Diogo prepara-se para receber os seus pais. Carlota mostra-se ansiosa e teme que os pais de Diogo não a aprovem. Diogo tranquiliza a sua noiva e diz que vai correr tudo bem. Diogo acrescenta que os seus pais sabem que ele está feliz com Carlota e isso é que é o mais importante. Carlota respira fundo e fica pensativa. No minimercado, Alzira convida Hortense para ir jantar com eles pois os seus netos já têm saudades dela. Hortense comenta que os netos andam muito ocupados e que é normal na idade deles pois são jovens e cada vez mais independentes. Hortense diz que Olga tem sorte pois o seu neto Gabriel ainda vive com ela e ela muitas vezes não lhe dá valor. Olga entra e ainda ouve a conversa e fica irritada pois acha que Alzira e Hortense estavam a falar mal dela. Nas ruas de Beirais, Diogo recebe os seus pais: Cecília e Álvaro. Diogo diz que tinha muitas saudades deles e Cecília fica espantada por a aldeia ser tão pequena. Diogo diz que é pequena, mas que vão gostar. Álvaro comenta que o importante é que a aldeia tenha as mordomias da cidade. Em casa, Olga confronta Gabriel e pergunta-lhe se ele andou a dizer aos beiralenses que não gosta de viver com ela. Gabriel jura que não disse isso. Olga diz que já sabia que Hortense estava apenas a dizer mal dela e a meter a culpa em Gabriel. Ele fica confuso e não percebe nada da história. Na sociedade recreativa, Olga cola cartazes para atacar Hortense. Marina diz a Olga que isso é um exagero e que não lhe pediu autorização para afixar os cartazes. Hortense entra e fica espantada com a situação. Ela volta a explicar a Olga que não disse nada de mal sobre ela e que não a difamou. Hortense fica irritada com a atitude de Olga e diz que se é guerra que ela quer, pois é isso que vai ter. Olga está convencida que vai ganhar e que vai mostrar aos beiralenses quem é Hortense. Ambas sobem ao palco e tentam explicar aos habitantes os seus pontos de vista. Diogo e os pais tomam o pequeno-almoço. Cecília diz a Diogo que quer conhecer a sua noiva e pergunta-lhe se ele gosta mesmo dela. Diogo diz que sim e Cecília acha que ela não faz bem o seu género. Diogo ri-se e diz que ele não tem um género, mas que ele e Carlota combinam perfeitamente. Cecília não tem tanta certeza disso e nesse momento entra Carlota e percebe que estão a falar dela e fica a ouvir a conversa. Cecília diz a Diogo que percebe o que o filho está a dizer, mas se calhar não é a mulher que precisa no momento. Cecília acrescenta que parece mais um capricho de Diogo. Ele fica um pouco incomodado com o comentário da mãe e sublinha que ele é que sabe o que é melhor para a sua vida. Carlota resolve aparecer e é simpática para Cecília. A mãe de Diogo não é muito simpática para Carlota e Diogo fulmina Cecília com o olhar. Todos acabam de jantar e os pais de Diogo fazem perguntas a Carlota para a conhecerem melhor. No minimercado, Alzira fica irritada com a atitude de Olga e Hortense e pede que façam as pazes. Elas chegam à conclusão que têm que acabar com a guerra e que não podem incomodar os beiralenses com os problemas. Alzira fica satisfeita com a atitude delas. Mais tarde, os pais de Diogo acham que ele devia voltar para Lisboa. Cecília continua com a mesma postura em relação a Carlota e Diogo fica irritado. Ao contrário de Cecília, Álvaro simpatiza com Carlota, mas não concorda com a vida que Diogo leva em Beirais. O pai de Diogo acha que ele tinha uma vida brilhante em Lisboa e que foi para a aldeia cuidar de hortas. Diogo continua irritado e refere que os convidou para irem a Beirais conhecer a sua noiva e não para criticarem a vida dele. Diogo bate com a mão na mesa e diz que deviam respeitá-lo pois estão em sua casa e que sempre fez tudo para não os desiludir. Álvaro pede calma ao filho e diz que não o querem enervar. Diogo pede compreensão aos pais e diz que ter ido para Beirais foi a melhor coisa que lhe aconteceu. Ele levanta-se e vai para dentro irritado. Os pais de Diogo ficam de consciência pesada com a situação.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
