Na sociedade recreativa está Diogo a ler o jornal. Ele pede um café a Marina e continua a ler o jornal. De repente, ele sai disparado e leva o jornal consigo e Marina acaba por não perceber a reacção de Diogo. Ele chega à Junta e entra furioso e atira o jornal para cima da mesa. Ele pergunta a São que notícia é aquela e São responde-lhe que é uma boa notícia para Beirais. Diogo refere que a notícia é tão boa que está num jornal nacional, mas que também devia estar num jornal de Beirais ou na rádio. Diogo confronta São e diz-lhe que a construção de um campo de golfe em Beirais não é o que as pessoas mais precisam. São refere que agora é ela quem manda na Junta e por isso ele não tem que questionar as suas ideias ou decisões. São também acusa Diogo de ter feito uma reserva natural, que na opinião dela não é útil e o campo de golfe sempre atrai pessoas de fora da aldeia. Nas ruas de Beirais, Diogo encontra Susana. Ela pergunta-lhe se ele está bem pois tem um ar furioso. Diogo conta que descobriu que São vai construir um campo de golfe e um hotel de luxo em Beirais. Susana fica espantada e pergunta-lhe se ele vai fazer alguma coisa. Ele diz-lhe que está a pensar fazer alguma coisa, mas ainda não sabe o quê. Susana refere que têm que pôr as pessoas a par da situação pois é preciso explicar o que está a ser preparado nas costas e é necessário ouvir todos os habitantes da aldeia. Diogo pergunta-lhe como é que ela está a pensar fazer isso e Susana diz-lhe que podem fazer um debate na sociedade recreativa. No minimercado, Hortense lê no jornal que morreu. Há uma notícia dela sobre a sua morte: "Cumprimos o doloroso dever de informar que, finda a sua passagem pela Terra, Hortense Pedroso decidiu fazer a sua derradeira viagem a bordo de um caixão... Brito e Lameiras". Alzira refere que há duas pessoas que vão ficar mortas (os cangalheiros) quando colocar as mãos em cima deles. Diogo desabafa com Viriato e diz-lhe que tem a sensação que entregou a Junta às forças do mal. Viriato pergunta se Diogo está a referir-se a São e Diogo diz que sim. Diogo conta que São quer construir um campo de golfe em Beirais e Viriato pergunta-lhe qual é o mal pois acha a ideia óptima. Diogo explica que São só está a fazer isso para ela ficar mais rica, não por querer saber de Beirais. Diogo continua a explicar que o mal da São é ela estar a investir em coisas que não têm a ver com as tradições de Beirais. Viriato diz-lhe que se calhar os beiralenses não querem manter a tradição. Diogo está espantado porque não consegue perceber como é que Viriato está do lado do golfe. Viriato explica-lhe que é um jogo disputado a um ritmo civilizado sem gente a correr por todo o lado. Viriato refere que tem que voltar a treinar e Diogo fica admirado pois não sabia que Viriato jogava golfe. Viriato pergunta-lhe se ele se vai opor ao golfe e caso a resposta seja afirmativa, o que é que ele tem para oferecer em troca. Diogo fica calado sem saber o que dizer. Na agência funerária, Hortense confronta Joaquim e Moisés sobre a notícia que saiu no jornal. Ela pergunta aos cangalheiros o que seria se alguém com mais idade da família dela tivesse visto a notícia falsa sobre a sua morte. Marina também está presente e pergunta-lhes como é que surgiu aquela ideia disparatada e Moisés refere que é uma homenagem. Hortense diz-lhe que ela é que lhes fazia uma homenagem com um "pau". Viriato também aparece na funerária e também quer explicações pois também leu no jornal uma notícia sobre a sua suposta morte. Viriato exige uma compensação pelas notícias falsas e refere que os alegados defuntos também têm os seus direitos de imagem e que isso tem que ser pago. Além disso, Viriato quer uma indemnização pela difamação cometida. Na sociedade recreativa, já está tudo pronto para o debate sobre o projecto do campo de golfe. Susana e Diogo estão no palco e são muitos os habitantes da aldeia que querem assistir. Susana refere que é importante os beiralenses pronunciarem-se sobre este projecto.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.