Na casa de turismo, Clara está deitada no sofá a combater a preguiça e boceja frequentemente. Rita ao contrário de Clara, está muito activa e propõe às suas sócias arrumarem dois quartos de hóspedes visto que não está ninguém a ocupá-los. Clara comenta que é sexta-feira 13 e que prefere evitar certas coisas nesse dia. Rita pergunta-lhe se ela é supersticiosa e Clara responde-lhe que não, mas nunca fiando. Susana refere que os bocejos frequentes de Clara não são normais e que se a sua mãe (Olga) estivesse ali dizia que ela estava com mau-olhado. Clara pede a Susana para parar com isso pois ela não tem inimigos em Beirais. Susana diz-lhe que isso do mau-olhado pode não ser de propósito e que basta alguém ter inveja dela. Rita refere que elas não sabem o que dizem pois isso são apenas crendices populares. Rita diz ainda que os bocejos de Clara estão ligados à falta de café. No minimercado, Fernando entra com o Bebé Domingos. Ele vem desesperado pois Domingos só chora. Ele pede ajuda a Alzira para que fique com ele um pouco pois nem conseguiu lavar a cara por causa de Domingos. Alzira refere que gostava muito de o ajudar, mas está a trabalhar e não pode ficar com o seu filho. Vítor e Júlio também estão presentes e Júlio aproveita para brincar com Domingos. Fernando aproveita a brincadeira de Júlio e entrega-lhe Domingos e pede para que ele fique meia hora com o bebé. Fernando sai apressado e Júlio fica sem saber o que fazer. Júlio mete Domingos ao colo de Vítor e diz-lhe que é ele quem vai ficar responsável pelo bebé. Vítor questiona Júlio sobre a ronda que têm que fazer e não sabe como a vão fazer com o bebé Domingos. Entretanto, entram Moisés e Joaquim. Vítor olha para eles e estende-lhes o bebé Domingos. Moisés refere que fica a tomar conta de Domingos e acaba por ser muito carinhoso com ele pois o faz recordar Cristina. Já na agência funerária, Moisés pede a Joaquim para segurar um pouco no bebé Domingos pois precisa de limpar o casaco. Joaquim pede-lhe para se despachar pois sendo o filho de Fernando não pode vir boa coisa, ainda por cima numa sexta-feira 13. Joaquim procura um sítio para colocar o bebé Domingos e vê o caixão aberto e deita-o lá. Joaquim pega numa santinha e brinca com ela como se fosse um brinquedo. Quando Moisés regressa fica chocado ao ver Domingos no caixão. Joaquim refere que está numa funerária e não numa creche, por isso é normal ter caixões. Moisés conforma-se e também brinca com Domingos. Entretanto, entra Olga e assiste às brincadeiras dos cangalheiros com Domingos dentro do caixão. Ela refere que o que estão a fazer é uma blasfémia e que Domingos ainda nem deve ter sido baptizado. Olga refere que o Padre Justino vai ter de saber disso para benzer Domingos. Na sociedade recreativa, Fernando refila de Domingos pois nunca o deixa fazer nada e sempre que o deixa dois minutos ele começa a chorar. Carlos diz-lhe para ele imaginar dois bebés pois é o dobro do choro, da comida, das preocupações e um terço do orçamento. Entretanto entra Mercês, uma mulher sensual pela forma como se veste e se move. Fernando, Carlos e Agostinho fixam o olhar em Mercês. Ela pede um café e Luís não se importa de atender Mercês. Marina fica com ciúmes e começa a varrer rapidamente o chão e varre os pés de Mercês. Ela pede a Marina para ter cuidado e para não lhe varrer os pés, senão não se casa. Carlos comenta com Fernando e Agostinho que Mercês é muito bonita e nesse momento aparece Nazaré que lhe diz que partiu um espelho e que vão ter azar durante sete anos pois é sexta-feira 13. Olga conta tudo o que viu na funerária com o bebé Domingos. Padre Justino tenta ser paciente, mas Olga está muito irritada. Olga refere que um bebé não se deve aproximar de cemitérios antes de ser baptizado pois os espíritos malignos tentam as almas mais fracas. Padre Justino pede para Olga não dar tanta importância a crendices populares porque Deus protege os seus filhos e olha por todos. Fernando entra na funerária furioso à procura de Domingos.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
