Nas ruas de Beirais, Sandro e Xana caminham em direção à sociedade recreativa. Cada um leva dois sacos com material de costura. Eles vão dar um workshop de costura e estão um pouco ansiosos. Já na sociedade, há várias mulheres que estão à espera de Sandro e Xana. Marina repreende-os dizendo que estão atrasados para dar o workshop e que as mulheres já estavam a refilar. Sandro e Xana começam a tirar os sacos com os tecidos, linhas, agulhas e alfinetes. Sandro dá as boas vindas a quem quer participar no curso de costura. Ele refere que é já amanhã o dia da mãe e que podem aproveitar para fazer algumas coisas para oferecer. Na barbearia, Carlos e Diogo entram vindos da rua. Carlos diz a Tozé que quer fazer uma surpresa a Nazaré já que amanhã é o dia da mãe. Ele explica que Nazaré tem tido muito trabalho com as gémeas e que tem sido uma mãe muito dedicada, por isso quer homenageá-la. Carlos gostava de estar diferente pois Nazaré já o vê com a mesma aparência há anos e queria que Nazaré olhasse para ele como um "bonitão". Tozé diz-lhe que não há muito para mudar na cara dele pois tem pouco cabelo. Tozé sugere que Carlos pinte o cabelo e Carlos refere que não desgosta da ideia porque sempre quis ser loiro. Diogo goza com Carlos e diz que ele ainda vai ficar um Brad Pitt. O workshop continua na sociedade recreativa. Agostinho também está presente e diz a Sandro que está a participar nas aulas de costura. Sandro fica espantado por Agostinho ter esse interesse. Sandro vai orientando o workshop e pergunta se todos já escolheram o tecido com que vão trabalhar. Carlos dá voltas à cabeça pois quer surpreender Nazaré. Ele conta a Diogo e Tozé que vai haver um piquenique no dia da mãe e quer levar um fato diferente para a ocasião. Diogo acha que não faz qualquer sentido Carlos ir de fato para um piquenique, mas Carlos insiste na ideia. No campo, está tudo pronto para o piquenique. Susana, Nuno, Gabriel, Olga, Rita, Inês, Clara, Alzira, Manel, Tânia, Hortense e outras mães estão no chão com toalhas estendidas e cestos de comida. Sandro e Xana estão desanimados pois a sociedade está vazia no segundo dia de workshop. Marina refere que deviam ter organizado as aulas de costura noutro fim-de-semana pois é o dia da mãe. Xana refere que nem se lembraram disso e que não sabiam que as pessoas davam tanta importância ao dia da mãe. Xana refere que o workshop é um fracasso pois só tem dois alunos e Sandro diz-lhe que não é nada pois ontem teve muita adesão. Diogo acompanha Nazaré até ao piquenique e levam as gémeas no carrinho. Eles vêem Carlos que está de fato branco e gravata com um ramo de flores na mão. Ele tem o cabelo com muito gel, muito penteado. Nazaré está admirada a olhar para ele de sorriso amarelo. Diogo acha que Carlos está demasiado arranjado para um piquenique. Carlos diz a Nazaré que organizou o piquenique para ela pois é o seu primeiro dia de mãe. Ele agradece-lhe por ser uma mãe fantástica para as suas filhas e reforça que a ama. Nazaré não sabe o que dizer. Todos sorriem e batem palmas ao discurso de Carlos. O ambiente é de amor e de carinho. Nazaré abraça Carlos e agradece-lhe. Diogo compromete-se a cuidar das afilhadas para que Carlos e Nazaré possam desfrutar do momento. Diogo muda a fralda a uma das gémeas e está um pouco atrapalhado. Clara ajuda-o a trocar a fralda e ele fica enjoado. Eles acham querido a forma como cada um trata da gémea. Na casa de turismo, Gabriel e Inês olham para Tânia que está no chão a fazer flexões. Inês pergunta a Tânia o que é que se passa e Tânia explica-lhe que está a fazer flexões para ver se o sangue circula. Inês pergunta-lhe se ela está bêbeda e Tânia ri às gargalhadas. Tânia explica que comeu muitos chocolates no piquenique que tinham recheio de licor e por isso sente-se esquisita. Gabriel começa a filmar Tânia e Inês com o telemóvel e refere que vai colocar o vídeo na internet. Rita entra no quarto e percebe que Tânia está estranha e pergunta-lhe se ela está bem.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.