Nas ruas de Beirais, Tiago vai desenhando num caderno. Joaquim fica curioso com o que ele está a fazer e pergunta-lhe o que está a desenhar. Tiago refere que está a pensar no logótipo e num nome para o seu vinho. Ele explica que quer alguma coisa relacionada com Beirais. Joaquim vai dando exemplos de nomes como "Quinta das Cabras". Tiago faz uma cara de repulsa e Joaquim explica que em Beirais há muitas cabras e que faz todo o sentido. No gabinete do padre, Tiago e Padre Justino conversam sobre o logótipo. Tiago refere que anda à procura de uma imagem para o rótulo do seu vinho. Padre Justino pergunta-lhe se achou a igreja de Beirais interessante e Tiago diz que é perfeita pois dá uma ideia de tradição, de história e de cultura. Tiago continua a explicar que queria que o rótulo desse a entender que o vinho que está dentro da garrafa nasceu em Beirais e por isso devia ter uma imagem da terra. Padre Justino fica contente por Tiago se lembrar da igreja, mas salienta que não gostava de ver a imagem da igreja num rótulo para promover o negócio do vinho. Na sociedade recreativa, estão Gabriel, Tânia e Inês. Tânia pergunta a Gabriel se ele vai à viagem de fim de ano e ele refere que não. Tânia não consegue perceber porque é que ele não vai pois são cinco dias longe de casa e dos pais. Gabriel explica que não lhe apetece ouvir pessoas "parvas" a falar da faculdade. Inês pergunta-lhe se ele já sabe o que vai fazer quando acabar o 12º ano. Gabriel diz que para a faculdade não vai de certeza. Tânia pergunta a Gabriel se Susana sabe dessa sua opção e Gabriel diz que não e que a sua mãe nunca vai entender pois ela é teimosa e só quer "doutores" e "engenheiros". Inês refere que isso não é verdade porque Susana é impecável e Gabriel é que se queixa muito. Entretanto, Fernando aparece e vai ter com Gabriel. Fernando diz-lhe que precisa de conversar com ele, mas à saída da aldeia para ninguém ouvir a conversa. Gabriel aceita e diz que vai lá ter. Viriato e Diogo conversam na casa de turismo. Viriato diz que está a ficar "maluco" pois toda a gente o trata como se ele pertencesse à corte. Ele explica que há pessoas que o atendem primeiro que os outros e desfazem-se em mordomias. Diogo não consegue perceber do que Viriato se queixa pois todos o tratam bem. Viriato sabe que o tratam bem, mas ao mesmo tempo não se sente à vontade com esse tipo de tratamento. Diogo pergunta-lhe se Viriato quer que ele fale com os beiralenses e Viriato diz-lhe que sim pois gostava de ser tratado como as outras pessoas. Na saída da aldeia, Fernando pergunta a Gabriel o que ele pensa fazer da vida e ele responde que não sabe, mas que não quer ser tratado com falta de respeito. Gabriel explica que quer um ordenado e respeito e Fernando pergunta-lhe se ele já tem algum trabalho. Gabriel responde-lhe que não e Fernando convida-o para jantar em sua casa pois tem vários assuntos para falar com ele. Tiago continua a desenhar no seu caderno. Clara pergunta-lhe porque é que ele está com um ar desanimado e Tiago explica-lhe que anda a pensar num nome e num logótipo para o seu vinho e achou que Beirais iria inspirá-lo, mas não está a conseguir ter ideias. Tiago refere que tem mesmo que encontrar um nome para o seu vinho. Rita interrompe a conversa e diz a Tiago que tem uma chamada em espera na receção da casa de turismo. Ela comenta que a chamada é de São, a Presidente da Junta de Freguesia, e que ela quer falar com Tiago. Na sociedade recreativa, Tozé, Manel e Alzira conversam sobre o campo de golfe. Tozé quer que o projeto avance pois acha que vai atrair mais pessoas para a aldeia. Alzira concorda com Tozé e diz que os turistas com muito dinheiro não querem o que ela tem no minimercado e vai começar a pensar numa estratégia de negócio. Entretanto, entram os cangalheiros e Manel pergunta-lhes se eles estão a favor do campo de golfe. Moisés refere que para ele era preferível fazer uma pista de Fórmula 1, algo radical com curvas apertadas. No meio da conversa, entra Diogo.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
