Padre Justino caminha pelas ruas de Beirais e vê Manel à volta de uma Renault 4L, creme. Padre Justino fica fascinado e parece ter uma visão pois faz-lhe lembrar o carro do Papa Francisco. Ao contrário de Padre Justino, Manel está sem paciência para arranjar o carro pois todos os meses tem uma avaria diferente. Padre Justino mete conversa com Manel e pede-lhe para ele não resmungar com o carro pois está a falar do carro do Papa Francisco. Manel ri-se e diz-lhe que o carro velho é do "Chico das Couves". Padre Justino continua a dar elogios ao carro e refere que é o símbolo da humildade e da simplicidade e pergunta a Manel quanto é que o Chico das Couves quer pela venda do carro. Padre Justino refere que paga o que ele quiser para ficar com o carro. Manel refere que não o vai deixar comprar o carro pois o carro só dá despesas. Padre Justino diz-lhe que tem que dar o exemplo e andar num carro igual ao do Papa Francisco. Ele refere que é obrigação moral fazê-lo. Manel acha Padre Justino estranho e pergunta-lhe se ele bebeu o cálice todo. Padre Justino está agarrado ao volante e imagina-se a acenar aos súbditos. Nas ruas de Beirais, Patrícia passeia de bicicleta. Moisés sai da agência funerária enervado depois da conversa que teve com Joaquim sobre mulheres. Ele arranca com a carrinha funerária, só que em vez de meter a primeira, faz marcha atrás e ouve um barulho. Moisés sai em pânico da carrinha e vê Patrícia a levantar-se do chão. Ela tem o joelho ferido e está enervada. Moisés está muito aflito e oferece-se para levar Patrícia ao hospital, mas ela não aceita. Moisés insiste com Patrícia e carrega-a até à sociedade recreativa para que seja visto por um médico. Na Junta de freguesia, estão algumas pessoas à espera para serem atendidas. Nazaré está muito aflita pois está a tentar trabalhar e cuidar das suas filhas ao mesmo tempo. São aparece e pergunta-lhe que gritaria está a acontecer na Junta e Nazaré refere que as suas filhas estão a chorar porque têm fome, mas que já acalmam quando beberem o leite. São obriga Nazaré a ir para casa, mas Nazaré prefere ficar a trabalhar, acabando por pedir a Carlos para ficar com as bebés. No consultório, Patrícia está sentada e Moisés desinfeta-lhe o joelho. Moisés refere que a ferida não é assim tão profunda e que não vai precisar de pontos. Patrícia pergunta-lhe como é que ele aprendeu a prestar primeiros socorros e Moisés refere que fez um curso há alguns anos. Patrícia acaba por ficar calma e até agradece o curativo que Moisés fez no seu joelho. Carlos vai até à Junta de freguesia e diz a Nazaré que não pode ficar com as gémeas. Nazaré refere que ele tem que ficar com as filhas porque São é capaz de a despedir se as gémeas não forem embora da Junta. São aparece e começa a discutir com Carlos pois quer que ele leve as bebés o mais rápido possível. Carlos acaba por sair com as gémeas. Carlos pensa numa solução e resolve pedir a Diogo para que fique com as gémeas visto que ele é o padrinho. Diogo fica assustado porque não tem experiência com crianças e Carlos pede-lhe esse favor porque tem que ir fazer um transporte. Na oficina, Manel fala ao telefone com Chico, o dono do carro Renault. Manel aproveita para perguntar a Chico se ele não quer oferecer o seu carro à paróquia e Padre Justino refere que está disposto a pagar um preço justo. Padre Justino tira o telefone a Manel e começa a falar com Chico. Eles chegam a um acordo e Chico vende o carro por mil euros. As gémeas choram e Diogo tenta acalmá-las, mas está desesperado. Diogo vai falando com as afilhadas, mas elas choram com mais intensidade. Ele sente-se a enlouquecer e refere que não sabe como os pais delas aguentam pois é muito duro. Ele resolve ir até ao minimercado e Alzira pergunta-lhe se ele está a fazer de pai. Diogo refere que está como baby-sitter e que foi muito complicado para as bebés adormecerem. Alzira refere que já tem saudades de quando os seus filhos eram pequenos pois só comiam e choravam.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
