No minimercado, Manel diz a Alzira que está a ponderar novamente vender o seu terreno para investir na oficina e comprar alguns materiais novos. Alzira acha que não é uma boa solução pois o terreno não vale muito dinheiro. Manel refere que se ao menos o terreno tivesse água ficava mais valorizado. Carlos oferece-se para fazer a prospeção de água no terreno de Manel para ver se há veios de água no subsolo e Manel aceita a ajuda de Carlos. No quarto da casa de turismo, Clara e Vasco ainda estão na cama. Ela diz que vai voltar para o seu quarto pois não quer que ninguém perceba que dormiram juntos. Vasco pede-lhe para começarem a dormir no mesmo quarto todas as noites pois já não são adolescentes e não precisam de se esconder de ninguém. Clara sorri, dá-lhe um beijo e diz que vai pensar no assunto. Na sociedade recreativa, Marina, Luís, Moisés e Patrícia combinam um jantar. Moisés propõe ser ele e Luís a cozinhar o jantar e as mulheres só têm que degustar o menu. Patrícia fica desconfiada com a capacidade dos homens na cozinha, mas Marina acha perfeita a ideia de Moisés já que ela está sempre a cozinhar na sociedade. Manel e Carlos chegam ao terreno. Manel diz que sabe que o terreno não é muito grande, mas se tiver um curso de água, vai conseguir mais dinheiro pelo terreno. Carlos começa a sua análise e Manel fica a observá-lo. Clara diz às amigas Rita e Susana que precisa de falar com elas. As sócias ficam na expectativa de Clara estar grávida. Clara pede às amigas para não exagerarem e diz que ela e Vasco vão viver juntos e que se vão mudar para o mesmo quarto da casa de turismo. Rita e Susana entreolham-se pois achavam que a novidade era maior. Ao verem a amiga tão contente e convicta dos seus argumentos, elas decidem não a contraria. Carlos continua a analisar o terreno de Manel e, de repente, deteta água numa zona. Ele explica a Manel que a vara emitiu um sinal muito forte e oferece-se para o ajudar a fazer um furo com a sonda artesanal. Manel fica entusiasmado com a situação. Rita e Susana ajudam Clara e Vasco a fazer a mudança. Elas comentam uma com a outra que Clara ainda não esqueceu Diogo e Susana acha que Vasco é uma espécie de fuga para Clara. Rita acha que ela até gosta de Vasco, mas que ainda não esqueceu totalmente Diogo. Mais tarde, Rita e Susana explicam a Clara porque acham a sua decisão precipitada e Clara reage mal e acusa-as de terem medo de perder o dinheiro pelo quarto de Vasco. Manel e Carlos continuam no terreno. Eles colocam a sonda artesanal no terreno e ficam na espectativa. De repente, Manel arregala os olhos e os dois ficam petrificados com o que estão a ver. Eles analisam uma poça negra e acham que se pode tratar de petróleo. Manel fica em choque e pede a Carlos que guarde segredo até terem a certeza da descoberta, mas Carlos mal controla a euforia. Em casa, Luís e Moisés preparam tudo para Marina e Patrícia. Eles querem fazer um jantar especial para Marina e Patrícia e elas ficam contentes com a atitude. Eles vão conversando e, de repente, sente-se um cheiro a queimado. Todos percebem que o jantar ficou estragado. Manel vai até ao minimercado contar a Alzira o que descobriu no terreno. A sua mulher estranha o seu comportamento e Manel nem consegue falar. Manel acaba por lhe contar que ele e Carlos acham que encontraram petróleo no seu terreno. Alzira quase que desmaia com o que ouve. Nas ruas de Beirais, a imprensa aborda Manel sobre a suposta descoberta do petróleo. Manel não consegue perceber como é que a imprensa está informada sobre essa questão e pede ajuda a Júlio e a Vítor. Os Guardas tentam afastar os jornalistas, mas ficam perplexos ao saberem da notícia. Mais tarde, todos assistem à reportagem na televisão sobre o petróleo em Beirais e todos ficam espantados com a notícia. Na sociedade recreativa, Manel está furioso pois pensa que foi Carlos que contou à Comunicação Social que há petróleo em Beirais. Carlos jura que não contou nada.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.