Na casa de turismo, Marta toma o pequeno-almoço e Dinis entra vestido à explorador. Marta pergunta onde ele vai assim vestido e Dinis refere que eles combinaram explorar a flora e a fauna das redondezas. Marta diz que tem muita coisa para fazer e que não lhe apetece explorar nada. Dinis encolhe os ombros e diz que vai sozinho. Marta diz que ele não pode ir sozinho, mas Dinis não dá ouvidos a Marta e vai embora. Nas ruas de Beirais, Manel e Gabriel estão de volta de uma mota antiga. Gabriel está fascinado com a mota que Manel restaurou. Gabriel acha que com a mota vai ter liberdade total e que as mulheres vão gostar de o ver com a mota. Alzira pergunta a Gabriel se a sua mãe Susana sabe que a mota está pronta e Gabriel cai na realidade e fica pensativo. Mais tarde, na casa de turismo, Susana diz a Gabriel que tem que pensar sobre o assunto da mota. Marta ouve a conversa e diz que também gostava de ter uma mota. Vasco diz que Tiago não ia gostar da ideia e por isso a mota está fora de questão. Susana diz a Gabriel que tem medo que ele tenha um acidente, mas Gabriel insiste que isso não vai acontecer. Vasco muda de conversa e pergunta a Marta se Dinis ainda não acordou e ela fica aflita. No campo, Dinis observa uma planta e vai tirando apontamentos. Ele fala sozinho e diz que afinal Beirais tem espécies raras. De repente, a vegetação abana ligeiramente e Dinis fica em perigo. Carlota diz a Diogo que caiu novamente da cama quando dormia e está com dores. Ela explica-lhe que o plano da caminhada vai ter que ficar para outro dia. Diogo massaja-a e gaba-se de ter sido maratonista da equipa do liceu e que ficava sempre nos três primeiros lugares. Carlota incentiva Diogo a não desistir da caminhada e ele acaba por ir sozinho. Dinis vai escavando com uma pequena enxada. A vegetação volta a mexer e Dinis é mordido por uma víbora. Ele cai no chão muito assustado e fica agarrado ao seu tornozelo. Dinis começa a suar muito e a sua expressão é de medo. Vasco está muito preocupado com Dinis pois ele já devia estar em casa. Clara e Rita tentam acalmá-lo e Vasco culpa Marta por ter deixado Dinis sair de casa sozinho. Clara e Vasco resolvem ir pedir ajuda aos Guardas Júlio e Vítor. No campo, Diogo faz a sua corrida. Ele para um pouco para descansar e volta novamente à corrida. Mais tarde, Dinis está caído no chão e ouve o jipe da GNR e grita por socorro. O grito dele é baixo e o jipe para mais à frente. Vasco, Júlio e Vítor gritam por Dinis e Vasco está completamente desesperado com o desaparecimento do seu sobrinho. Dinis já não tem forças e está quase a desmaiar. Eles acabam por ir procurar Dinis noutro lugar. Júlio alerta a PJ e os postos vizinhos sobre o desaparecimento de Dinis. Vasco, Clara e Vítor mostram-se ansiosos. Susana e Gabriel vêm inteirar-se da situação e Gabriel toma a iniciativa de mobilizar a aldeia para várias batidas em busca de Dinis. Susana fica orgulhosa da atitude do filho. Diogo continua a sua corrida, mas tem que parar pois está esgotado. Diogo bebe água e ouve uns gemidos. Ele olha à sua volta e ouve o socorro de Dinis. Ele vê Dinis e fica assustado. Diogo percebe que Dinis foi mordido por uma víbora e tenta disfarçar o pânico que sente e vai dando alguns cuidados a Dinis. Diogo pega-o ao colo e começa a correr à procura de ajuda. Enquanto Diogo procura ajuda, Vasco, Clara, Marta e Rita continuam muito preocupados com Dinis. Mais tarde, Diogo entra com Dinis ao colo e pede para chamarem uma ambulância. Vasco corre para perto deles e Diogo explica que Dinis está desmaiado pois foi mordido por uma víbora. Rita chama uma ambulância e Clara pede ajuda a Nuno. Marta abraça Dinis e chora. Clara reconforta Marta e diz que a culpa não é dela. Todos estão muito preocupados com o estado de Dinis. Dinis é levado para a cidade e todos agradecem a Diogo. Mais tarde, já em sua casa, Diogo recebe um telefona de Clara. Diogo explica a Carlota que Dinis está fora de perigo e que vai voltar para casa em breve.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.