Vítor entra no posto da GNR e informa Júlio que aconteceu outro acidente em Beirais. Júlio diz que isto tem que acabar e que é o segundo acidente em dois dias. Júlio fica enervado e diz que tem que fazer alguma coisa. Vítor pergunta-lhe o que ele vai fazer e ele diz que ainda não sabe, mas que para grandes males, há grandes remédios. Mais tarde, Júlio informa Vítor e Zézinha que pretende fazer um novo código da estrada que sirva melhor o interesse de todos os beiralenses. Vítor e Zézinha não concordam com Júlio e Vítor pergunta-lhe se ele está a pensar contactar a DGV e Júlio diz que não pois vai fazer o código da estrada sozinho. Vítor e Zézinha ficam espantados e Júlio sublinha que Beirais vai ter um novo código da estrada. Na barbearia, Tozé atende Carlos. Guilherme entra e Tozé espanta-se ao ver o primo. Quando Tozé vai abraçar o seu primo Guilherme, ele escorrega e magoa a mão. Carlos sai contrariado por não poder fazer bigode. Guilherme ajuda Tozé a dirigir-se ao consultório. Já no consultório, Nuno diz que ele fez uma luxação na mão e diz que ele tem que deixar de trabalhar uns dias para recuperar. Tozé diz a Nuno que não pode fechar a barbearia e Nuno sugere que ele arranje outro barbeiro para o substituir. Tozé diz que não é fácil arranjar um barbeiro de um dia para o outro e Guilherme lembra Tozé que também é barbeiro e Tozé diz que se tinha esquecido e explica a Nuno que o Guilherme está na Marinha Portuguesa a deixar os marujos com a barba impecável. Guilherme refere que veio passar uns dias com Tozé para colocarem a conversa em dia, mas que não se importa de o ajudar na barbearia. Vítor informa Marina e Luís que o primeiro-cabo Júlio decidiu fazer uma apresentação aos beiralenses sobre o novo código da estrada e que quer apresentá-lo amanhã na sociedade recreativa. No posto da GNR, Júlio mostra o novo código da estrada a Zézinha. Ela diz que as pessoas vão achar um disparate porque os limites de velocidade são números certos e que não há nenhum limite de velocidade que seja trinta e sete quilómetros/hora. Júlio diz que passa haver e que o sete não é por acaso. Ele explica que é para dar tolerância dos trinta e cinco porque a trinta e cinco, as pessoas vão quase paradas e que a trinta e sete já é diferente. Zézinha acha um absurdo o que Júlio está a dizer e que o código deve ser feito pelas entidades responsáveis e não por qualquer um. Júlio fica ofendido. Na barbearia, Guilherme faz a barba a Benjamim e ele elogia-o e dá-lhe uma gorjeta. Tozé tenta disfarça a inveja pois faz a barba quase todos os dias a Benjamim e ele nunca lhe deu uma gorjeta. Diogo também faz elogios a Guilherme e também lhe dá uma gorjeta. Tozé fica novamente com ciúmes e não resiste em experimentar a experiência de Guilherme. Na sociedade recreativa, Júlio apresenta o seu novo código da estrada aos beiralenses. Ele começa por dizer que em Beirais tem ocorrido uma onda de acidentes rodoviários nunca antes vista e que como agente da autoridade decidiu fazer um código da estrada apropriado à aldeia de Beirais. Júlio explica que em relação ao álcool dentro de Beirais passa a ser de dois copos de vinho e um café com cheirinho para os homens e um "panaché" ou meia "morangoska" para as mulheres. Rita diz que isso é machismo e Zézinha diz que nem quer acreditar que foi Júlio que inventou essa regra. Todos começam a criticar as novas regras de Júlio. Na barbearia, Tozé ainda tem a mão ao peito. Guilherme diz a Tozé que não pode continuar a ajudá-lo pois o convidaram para mais uma comissão de três meses e que não pode perder essa oportunidade. Tozé fica aliviado com o que ouve pois o sucesso de Guilherme como barbeiro estava a preocupar Tozé. Júlio está desanimado e triste. Vítor informa-o que aconteceram mais três acidentes e Júlio leva as mãos à cabeça e ouve-se mais uma travagem brusca vinda de exterior. Mais tarde, Júlio pede a Carlos que transmita na rádio que o antigo código da estrada vai entrar novamente em vigor.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.