Diogo está sentado a beber uma chávena de café enquanto lê o jornal. Carlota começa a remexer a sua mochila para ver se tem tudo o que precisa. Carlota começa a fazer perguntas a Diogo, mas ele está tão concentrado a ler o jornal que não responde. Ela atira-lhe uma pequena tangerina para chamar a atenção e acerta-lhe em cheio. Diogo fica espantado com a pontaria de Carlota e ela diz que isso não é nada e que ele tem que a ver com uma arma de caça pois mata uma perdiz a 50 metros. Diogo fica surpreendido pois não sabia que Carlota fazia caça. Carlota diz que o faz desde os seus 12 anos e que tem que sair pois vai visitar umas reservas de caça na zona. Diogo fica pensativo. No minimercado, Hortense queixa-se a Manel e Alzira que Sandro e Tânia nunca têm tempo para jantar com ela. Sandro chega e percebe que a avó está triste. Ele fica a par da situação e diz a Hortense que vai jantar com ela e dá-lhe um abraço. Pedro chega da escola e diz a Marina que a professora Patrícia deu-lhe uma missão: encontrar o tesouro do alemão e que têm o resto do dia para o fazer. Joaquim e Moisés ouvem a conversa do tesouro e ficam interessados. Carlota entra em casa e não vê ninguém. Ela repara que o estojo da sua espingarda está vazio e fica alarmada. Ela repara que Diogo tem a sua arma na mão e ele diz que teve curiosidade em mexer na arma. Carlota chama-o a atenção e diz que é perigoso mexer em armas sem o devido conhecimento. Carlota promete a Diogo que o vai ensinar a disparar, mas primeiro têm que tratar da parte burocrática. Carlota e Diogo vão até ao posto da GNR. Carlota pede ajuda a Júlio para obter uma licença de porte de arma para Diogo, mas o excesso de burocracia apresentado por Júlio faz o casal desistir. Diogo fica dececionado. Na casa de Hortense, ela jantar com Sandro e Xana. Sandro conta histórias sobre Paris muito entusiasmado. Hortense diz a Xana que ela teve muita sorte em ter conhecido outras cidades, outros países pois Hortense só os conhece das fotografias e dos postais. Sandro pergunta-lhe porque é que ela não foi ter com eles a Paris naquela altura e Hortense diz que nunca foi convidada. Ela tenta aliviar o ambiente com um sorriso e levanta-se para recolher a louça suja. Sandro diz que nunca lhe passou pela cabeça que ela quisesse sair de Beirais. Xana fica com remorsos e diz em voz baixa que foram más pessoas pois nem se lembraram de Hortense. Sandro diz que teve uma ideia e que se Hortense não pode ir até Paris, que Paris venha ter com ela. Sandro diz a Hortense que amanhã é ela quem vai jantar com eles lá em casa. Pedro entra na sala de aula e diz a Patrícia que não tem o mapa do alemão. Patrícia não consegue perceber como é que Pedro perdeu o mapa em 24 horas e Pedro diz que não o perdeu pois o guardou na mochila e de manhã já não estava lá. Patrícia censura Pedro e diz que é feio mentir e que não há problema em dizer que perdeu o mapa. Pedro fica irritado e garante que não está a mentir. Na agência funerária, Joaquim e Moisés debruçam-se sobre o mapa que Joaquim roubou a Pedro. Joaquim diz a Moisés que o tesouro deve estar pelo pinhal e que é só seguir as indicações do mapa. Sandro e Xana estão muito atarefados no atelier. Xana pergunta a Sandro se Hortense vai achar piada a surpresa e Sandro acha que sim. Xana confessa que nunca pensou que Hortense se sentisse tão sozinha e Sandro também diz que não. Sandro agradece a ajudar de Xana e ela diz que ele não tem que agradecer pois Hortense é como se fosse sua avó. Sandro dá um beijo em Xana. Em casa, Diogo está todo vestido de camuflado com a espingarda em punho e a cara com riscos verde-tropa. Carlota assusta-se quando o vê. Ela pergunta-lhe que roupas são aquelas e ele diz que está a treinar para amanhã pois vão fazer a primeira caçada e Carlota vai ensinar-lhe a dar tiros a sério. Carlota lembra a Diogo que ele não tem licença nem documentos e que está fora de questão deixá-lo disparar sem ter toda a documentação necessária.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
