Na casa de turismo, Rita está feliz e toma o pequeno-almoço com Clara. Rita considera-se uma sortuda pois vê a situação de crise que o país e o mundo atravessam e dá graças àquilo que tem. Clara diz a Rita que gosta de a ver bem-disposta e elas fazem um brinde. Susana entra e diz que chegou uma carta para Rita. Ela abre a carta, começa a ler e fica preocupada. Marina pede ajuda a Júlio para encontrar Luís. Marina está preocupada pois Luís saiu de manhã para fazer uma entrega e não atende o telemóvel. Marina lembra Júlio que está mau tempo e que pode ter acontecido alguma coisa. Júlio tenta acalmar Marina e diz que a vai ajudar. Clara e Susana conversam sobre a carta de Rita. Susana diz a Clara que a carta era de um advogado pois no envelope dizia "sociedade de advogados". Elas ficam preocupadas com a situação. Na sociedade recreativa, Marina continua preocupada com Luís. Entretanto, ele chega e Marina abraça-o de felicidade. Ela pergunta-lhe o que aconteceu e Luís explica que deixou o telemóvel em casa e que quando deu conta já estava a meio caminho e não quis voltar para trás. Marina diz que pensava que tinha acontecido alguma coisa e Luís refere que não aconteceu por pouco. Ele explica que o carro fugiu-lhe numa curva em Linda-a-Gorda e foi para fora de mão. Luís diz que tomou uma decisão e que não quer mais ser estafeta. Marina refere que também não quer que ele seja estafeta pois é muito perigoso. Na junta de freguesia, Nazaré atende Luís. Ele pergunta por São e Nazaré diz que ela está no gabinete. Luís diz que precisa de falar com ela e que é uma coisa pessoal. Nazaré fica desconfiada. Luís diz a São que ficou a pensar na sugestão que ela lhe fez há uns tempos e diz que está a pensar seguir advocacia. Luís refere que tem algumas dúvidas sobre o curso e pergunta-lhe quanto tempo demora e se são os cinco anos normais. São explica que são dois ciclos: três anos mais dois e que ainda é preciso fazer o exame para entrar para a ordem. Rita entra na casa de turismo e dá a entender a Clara que algo grave se passa. Rita diz a Clara que precisa de falar com ela e com Susana. Rita retira-se e não adianta o assunto. Clara fica apreensiva. No minimercado, Nazaré comenta com Alzira que Luís foi falar com São e que estavam os dois trancados no gabinete. Nazaré diz que achou estranha a situação. Marina entra e ainda consegue ouvir a conversa e fica pensativa. Alzira e Nazaré tentam disfarçar a conversa. Rita explica a Clara e Susana que descobriu que um primo também é herdeiro da Casa de Turismo. Ela explica que a questão começou a ser levantada na altura do seu processo de divórcio, onde foi feito um levantamento de toda a situação relacionada com propriedades. Rita conta que apercebeu-se disso e que contratou um advogado para tirar o assunto a limpo e que a casa não é só dela, mas também de um primo seu. Clara pergunta-lhe se ela já pensou no que vai fazer e Rita diz que não tem outra hipótese a não ser falar com o seu primo. Marina está amuada. Luís pergunta-lhe se ela precisa de ajuda e ela diz que não. Marina confronta-o sobre o seu encontro com São e Luís explica-lhe que apenas foi pedir a São alguns conselhos profissionais pois queria saber quais os requisitos para seguir Direito, mas Marina não muda de postura e continua amuada com ele. Olga fala com Susana e especula o apoio que Luís pode vir a dar a São sobre o empreendimento de golfe. Susana não acredita nas palavras de Olga e Olga insinua que Luís e São têm um caso. Susana e Nuno decidem falar com Luís e alertá-lo dos rumores que correm na aldeia. Na sociedade recreativa, Luís insiste em ajudar Marina, mas ela continua amuada. Luís percebe que Marina está com ciúmes e abraça-a e dá-lhe um beijo carinhoso. Susana e Nuno entram nesse momento e ficam atrapalhados por interromperem a cena amorosa. Susana conta a Clara que o rumor que corria na aldeia sobre Luís era falso. Clara diz que as pessoas gostam de fazer julgamentos precipitados.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.