No largo da camioneta, Benjamim conversa com Carlos. Eles reparam num homem que tem óculos escuros, um penteado estranho e tem uma planta na mão e vai vendo casas. Benjamim e Carlos acham que conhecem aquela cara de algum lado e ficam a pensar o que aquele homem anda a fazer. Clara serve Viriato e Vasco na casa de turismo. Leva numa das mãos uma bandeja com um bule e uma chávena e na outra um cesto com pão, mas anda muito atrapalhada. Ela deixa cair uma das bandejas e fica irritada. Ela diz que não consegue adaptar-se à bandeja e Vasco sorri e diz que há uma solução: colocar um bocado de cola na palma da mão e assim nunca mais deixa cair a bandeja. Viriato acha a ideia disparatada, mas Vasco diz que funciona pois em Londres trabalhou em bares e cafés e também deixava cair tudo e decidiu usar o truque da cola. Clara fica curiosa e vai buscar cola. No largo da camioneta, Manel junta-se a Carlos e Benjamim e eles continuam a observar o homem, sem saberem quem é ele. Hortense também aparece e diz que vai falar com o sujeito. Manel ainda tenta impedi-la, mas ela avança determinada. Clara experimenta o truque de Vasco e está satisfeita pois nada cai. Ela aproxima-se de Viriato e de Vasco e quando tenta servir o chá fica em pânico pois a bandeja não sai da mão. Viriato tenta ajudá-la e faz força, mas a bandeja está completamente colada à mão de Clara. Ela fica desesperada e Vasco pergunta-lhe que cola ela usou e ela mostra-lhe o frasco e Vasco diz que o que ela usou foi "mega-cola" e que só um médico vai conseguir tirar-lhe a bandeja. Clara fica em desespero pois Nuno foi a Lisboa e só volta à noite para Beirais. O homem vai observando o telheiro e vai fazendo medições. Hortense aproxima-se e pergunta-lhe quem ele é. O homem apresenta-se como um técnico que trabalha no projeto do campo de golfe e explica que vão construir a estrada de acesso ao complexo do golfe. Manel, Benjamim, Carlos e Hortense ficam indignados quando percebem que vão ser destruídas algumas casas por causa do acesso ao campo de golfe. Os protestos continuam e ele continua a explicar que há estruturas que não servem para nada e que a Junta está a apoiar o derrube de algumas estruturas. Ele acaba por se afastar e todos ficam muito contrariados com o que ouvem. Na casa de turismo, Clara está no sofá a olhar desconsolada para a sua mão com a bandeja colada. Vasco tenta animá-la, mas Clara continua aborrecida com a situação. Rita faz o mesmo, mas Clara fica irritada com as brincadeiras de ambos. Na sociedade recreativa, todos comentam indignados o risco de expropriação que correm com o projeto do campo de golfe. Benjamim diz que ouviu dizer que querem construir um lago no largo da camioneta e todos começam a ironizar as ideias sobre o campo de golfe. No minimercado, Alzira, Susana e Olga ouvem as más notícias que Hortense conta sobre o campo de golfe. Todas ficam revoltadas com a suposta demolição de muros, telheiros e casas e ficam com vontade de impedir que o projeto do campo de golfe se realize. Susana diz a Alzira e a Olga que conseguiram ganhar contra a barragem e que desta vez podem vencer novamente. No gabinete do padre, Olga vai contanto a padre Justino que com o projeto do campo de golfe a própria igreja está em risco de desaparecer. Ela explica que foi um técnico ligado ao projeto que lhes disse isso. Padre Justino mostra-se reticente com o que ouve. Olga vai explicando que querem construir um lago e uma ponte para chegar ao hotel, mas como a igreja é mais alta que o resto das casas, estão a pensar no que lhe podem fazer. Os habitantes da aldeia estão cada vez mais indignados com a situação e resolvem ir pedir explicações a São. Carlos, Rita, Clara, Vasco, Susana, Olga, Hortense, Manel, Benjamim e padre Justino procuram São na Junta de freguesia. Ela aparece e fica surpreendida por ver tanta gente. O suposto técnico também aparece e São explica que eles só querem o melhor para Beirais.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
