No gabinete de padre Justino há várias goteiras e Luís diz a padre Justino que pensava que ele já tinha tratado desse problema. Luís explica que no tempo em que era padre ainda angariou dinheiro para umas obras, mas o isolamento nunca ficou bem feito. Padre Justino explica que o telhado da igreja não aguenta mais um inverno assim e que este ano esgotaram-se os fundos de manutenção. Na casa de turismo, Inês vai contando as notas e as moedas que tem no seu mealheiro. Inês apercebe-se que não tem dinheiro suficiente para ir ao festival de verão no Alentejo. Inês explica a situação a Rita e pede-lhe um aumento na mesada. Rita responde que está fora de questão pois se ela é independente para ir sozinha a um festival de verão, também é independente para pagar as suas próprias despesas. Clara ouve a conversa e sugere que Inês trabalhe com elas na casa de turismo. Clara diz que estão a precisar de uma empregada de limpeza e Inês acaba por aceitar, embora contrariada. Luís comenta com Alzira que a igreja está a precisar rapidamente de obras. Luís diz que está preocupado com a situação e tem medo que o telhado acabe por desabar. Alzira refere que tem que ser arranjado, mas Luís diz que não há dinheiro em lado nenhum. Tânia e Gabriel ouvem a conversa e sugerem um concerto de beneficência. Luís fica pensativo com a ideia. Ele vai contar a ideia a padre Justino e ele acha interessante. Luís diz que podem fazer o concerto na sociedade recreativa e Padre Justino encarrega-se da parte artística Clara encarrega Inês de fazer cama. Ela tenta fazer a cama, mas desiste e deita-se. Clara entra e apressa-a, indiferente às suas queixas. Inês acaba por ver um anúncio num jornal a pedir uma pessoa em part-time para os Correios e ela anima-se com a alternativa. No posto da GNR, padre Justino propõe a Júlio e Vítor que a banda filarmónica toque num concerto beneficente pois o objetivo é conseguirem consertar o telhado da igreja. Apesar de algumas divergências entre Júlio e Vítor eles acabam por aceitar o convite de padre Justino. Luís propõe a Tozé que patrocine o concerto. Luís explica que vai dar visibilidade aos patrocinadores e que vão convidar pessoas de todas as aldeias vizinhas. Tozé refere que tem muitas despesas e Manel diz que ele é forreta e que Luís pode contar com o apoio da sua oficina. Luís agradece e Tozé também acaba por aceitar a proposta de Luís e pede-lhe para colocar t-shirts e cartazes na sociedade recreativa pois quer obter um retorno para o seu investimento. Luís fica apreensivo com as exigências que Manel e Tozé. Mais tarde, Luís Tozé, Susana e Manel reúnem-se no gabinete de padre Justino. Luís explica que o objetivo da reunião é falar da presença de cada patrocinador no evento. Tozé, Susana e Manel vão mostrando materiais publicitários e apresentam algumas ideias a Luís. Luís tenta com que eles não exagerem nos tamanhos dos cartazes, das t-shirts, e Manel até propõe pôr uma Harley para fazer publicidade à oficina. Cada patrocinador tenta patrocinar o seu negócio da melhor forma possível. Luís diz que eles deviam pensar em coisas mais discretas, mas eles dizem que se Luís não gosta das ideias é melhor ele procurar outros patrocinadores. Na junta de freguesia, Nazaré lê atentamente o curriculum de Inês. Nazaré refere que não podem pagar muito, mas está realmente a precisar de uma pessoa para a ajudar e Nazaré acaba por dar o trabalho a Inês. Ela fica contente e diz que vai avisar a sua mãe Rita. Mais tarde, Inês trabalha e engana-se algumas vezes ao atender os clientes. Inês pede desculpa e Nazaré diz que é a terceira vez que ela se engana em menos de uma hora. Nazaré diz que a vai colocar a fazer outra coisa que ela é capaz de gostar mais. Já nas ruas de Beirais, Inês está vestida com a farda dos Correios e com um saco de correspondência às costas. Ela vai entregando a correspondência aos habitantes da aldeia. Ela volta para a Junta e vai atendendo Agostinho, mas ele não está satisfeito com o seu atendimento.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.