Fontalva está de partida. Despede-se de Jorgina. Promete voltar para a vir buscar, Jorgina promete esperar por ele.
Na vila, Nacomba é levado ao Posto para ser interrogado. Quando entra na sala de interrogatórios, cruza-se com um camponês que foi espancado e é levado em muito mau estado.
Na serra, Bruno e Modesto fazem a sua ronda já como guardas da Venatória. Observam o acampamento que servirá de base aos trabalhos de florestação. Começa a notar-se que os irmãos divergem de opinião.
Depois de uma visita de Teotónio, Rigoberto questiona Montalto sobre o destino dos presos e a razão de serem levados para longe sem qualquer pré-aviso. Apresenta-se ali na qualidade de advogado de alguns dos detidos, conseguindo obter do Tenente não mais do que insultos.
Uma semana depois, Rigoberto encontra-se com Manuel Louvadeus na Cadeia da Relação do Porto. Não traz boas notícias.
Começa o julgamento. São treze os presos a responder em tribunal plenário. No banco dos réus vêem-se Manuel Louvadeus, Manuel do Rosário, Pirraça, Nacomba, Justo, Alonso Ribelas, João do Almagre. Nenhum deles sabe qual é a acusação e nenhum imaginava que defender a serra era atentar contra o Estado. Confiam na absolvição. Mas não o doutor Rigoberto que representa vários presos e sabe como funcionam os tribunais. Trouxe consigo o velho Teotónio que quis vir assistir. A farsa desenrola-se como o advogado previra. A seu lado, Labão também ali está para defender os restantes presos. Os réus são interrogados.
Na serra, o povo veio ajudar Jaime na lida da Rochambana.
No dia seguinte, continua o julgamento. A primeira testemunha de acusação foi ensaiada, mas um malentendido faz com que se pronuncie contra o Lêndeas.
MAIS INFO"Quando os Lobos Uivam", uma série baseada no romance homónimo de Aquilino Ribeiro, adaptada por Francisco Moita Flores. Retrata a saga dos beirões em defesa dos terrenos baldios durante a ditadura, nos finais dos anos 40 e início dos anos 50.