Alves Monteiro, diretor geral da PIC, é convocado para uma reunião com os Ministros da Justiça e do Interior. É incumbido da tarefa de completar a investigação do atentado. Para isso, irá receber de Agostinho Lourenço, também presente na reunião, toda a documentação do processo. Albertina e Arengas encontram-se novamente. O marido está desconfiado e ela está apavorada. Eurico é confrontado pelo sogro, o chefe Baltar. Este acusa-o de ter casado com a filha para obter segredos da polícia política. A violenta discussão que se segue acaba em corte de relações.
MAIS INFO A história do atentado ocorrido em 1937 contra o Professor Oliveira Salazar
Verão de 1937. O Estado Novo atingiu o apogeu e Salazar governa em Ditadura. Agostinho Lourenço, chefe máximo da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, construiu a principal arma para perpetuar o poder do Ditador. A continuada repressão levou à criação do campo do Tarrafal, em Cabo Verde, onde estão exilados os principais dirigentes da oposição. É neste contexto que é desferido um portentoso ataque à bomba contra Salazar. Mas um erro de cálculo, na colocação da bomba, frustrou o atentado contra o presidente do Conselho. A explosão foi violenta, mas não chegou, sequer, a feri-lo. As coisas não correram bem, o que despoletou uma caça ao homem. Mas afinal quem foram os responsáveis?