Agostinho Lourenço desautoriza o capitão Maia Mendes, entregando a investigação do atentado ao capitão José Catela e aos seus homens. No Torel, o chefe Pereira dos Santos faz queixa ao juiz Alves Monteiro, diretor geral da PIC. Na opinião de Pereira dos Santos, a investigação deveria pertencer à PIC. Arengas encontra-se discretamente com Albertina. Divertem-se e o agente sabe do reboliço que vai na PVDE e do conflito entre Agostinho Lourenço e Maia Mendes. Um legionário surge na sede da PVDE. Diz que sabe quem é um dos autores do atentado.
MAIS INFO A história do atentado ocorrido em 1937 contra o Professor Oliveira Salazar
Verão de 1937. O Estado Novo atingiu o apogeu e Salazar governa em Ditadura. Agostinho Lourenço, chefe máximo da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, construiu a principal arma para perpetuar o poder do Ditador. A continuada repressão levou à criação do campo do Tarrafal, em Cabo Verde, onde estão exilados os principais dirigentes da oposição. É neste contexto que é desferido um portentoso ataque à bomba contra Salazar. Mas um erro de cálculo, na colocação da bomba, frustrou o atentado contra o presidente do Conselho. A explosão foi violenta, mas não chegou, sequer, a feri-lo. As coisas não correram bem, o que despoletou uma caça ao homem. Mas afinal quem foram os responsáveis?