1937. Em Lisboa decorre a festa de casamento de Eurico com Isabel. Ele é um agente da Polícia de Investigação Criminal. A noiva é filha do chefe José Baltar, funcionário da Polícia de Defesa e Segurança do Estado. Ao mesmo tempo, um carro está parado num descampado. Vaz Rodrigues e Granja verificam as armas. Esperam a chegada de taxistas que trazem outros cúmplices. Raul Pimenta, o "Porta Aviões", entre outros. O objetivo é raptar e sequestrar os dois taxistas, apropriarem-se das viaturas e usá-las para o atentado que vão fazer contra o Presidente Oliveira Salazar.
MAIS INFO A história do atentado ocorrido em 1937 contra o Professor Oliveira Salazar
Verão de 1937. O Estado Novo atingiu o apogeu e Salazar governa em Ditadura. Agostinho Lourenço, chefe máximo da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, construiu a principal arma para perpetuar o poder do Ditador. A continuada repressão levou à criação do campo do Tarrafal, em Cabo Verde, onde estão exilados os principais dirigentes da oposição. É neste contexto que é desferido um portentoso ataque à bomba contra Salazar. Mas um erro de cálculo, na colocação da bomba, frustrou o atentado contra o presidente do Conselho. A explosão foi violenta, mas não chegou, sequer, a feri-lo. As coisas não correram bem, o que despoletou uma caça ao homem. Mas afinal quem foram os responsáveis?