Final de verão da família Lopes e amigos. No parque de campismo preparavam-se para a época baixa.
António tenta convencer campistas a reservarem lugar para o próximo ano. Está preocupado pois tem de despedir Fábio. Sabe que o emprego em Setúbal nunca esteve tão mau e que o desemprego não vai fazer bem a Fábio.
Nesta altura, Dona Branca torna-se uma quimera para muitas pessoas que ora depositavam nela as suas poupanças ora vinham buscar dinheiro para as suas necessidades. Surgiam dúvidas se ela iria pagar os valores em dívida.
Tito leva Amparo até à entrada do prédio de Dona Branca para irem depositar as poupanças de Amparo.
Na redação, Clara mostra as capas dos jornais. Todos escrevem sobre D. Branca. Pede que escrevam um artigo sobre as vítimas do esquema.
Luz propõe a Carlos irem viver para Londres.
Carlos fica incomodado com a proposta de Luz de ir para Londres. Não se sente preparado para sair de Lisboa e pede a Luz para não estar sempre a falar disso.
António quer abrir mais um negócio, agora que começou a época baixa. Margarida conta-lhe a ideia de Amparo querer abrir um café, mas António diz que quer aumentar o parque. Discutem.
Zé mostra o jornal a Amparo e avisa-a para não depositar o dinheiro. Diz-lhe para abrir os olhos e perceber que é tudo um esquema.
Amparo está desesperada. Conta a Zé que já deu todo o seu dinheiro das suas poupanças ao Tito para depositar. Zé tenta confortá-la, sem sucesso.
Antunes conta o ponto de situação da história de D. Branca a Clara. Clara quer que descubram quem são os tubarões que ficaram a arder com o dinheiro. Quer que sejam eles a dar essa notícia em primeiro lugar.
Mais tarde, Zé oferece dinheiro a Amparo para ela investir no café, sozinha sem ele, mas ela não aceita. Carlos volta à agência de publicidade e Mauro espera que Carlos esteja disponível para dar tudo num novo projeto que tem para ele.
António, arrepende-se de despedir Fábio. Comenta com Margarida que decidiu manter Fábio mais uns tempos pelo parque. Margarida não concorda, mas não provoca a discussão e diz a António para fazer o que quiser.
MAIS INFOReencontre os Lopes a viver o turbilhão em que está Portugal nos anos 80
A saga da família Lopes parecia ter encontrado uma conclusão a 25 de Abril de 1974... Mas retoma agora, passado uma década, para encontrarmos os nossos velhos conhecidos a viver o turbilhão que é o País nos anos 80.
Janeiro de 1984. A família Lopes cresceu. Ao patriarca sonhador, António, a Margarida, a mãe carinhosa, a Hermínia, a voz da experiência e aos filhos agora adultos Isabel, Toni e Carlos juntam-se Susana, uma adolescente de 13 anos que António e Margarida adotaram em criança, assim como Simão e Vítor, os filhos de Toni e de Isabel, respetivamente. Uns mais independentes do que outros, todos construíram vida no novo bairro e, a este núcleo duro da família, juntou-se o primo Zé. Regressado de França após a revolução, Zé é a personificação do português "desenrasca" e bem-disposto, que vê em António um exemplo e um irmão mais velho.