Na década de 80 foram raras as famílias que não tiveram de lidar diretamente com o flagelo da droga. Portugal tinha-se tornado numa das portas de entrada do narcotráfico na Europa e muitos foram os jovens que ficaram agarrados ao vício da heroína e tentavam por todos os meios arranjar dinheiro para a próxima dose.
Carlos leva Emídio para sua casa.
É dia 25 de Abril de 1984 na casa da família Lopes comentam o flagelo da droga e António diz que no outro dia ao passar de Campo de Ourique para Alcântara teve medo ao passar na zona do Casal Ventoso com gente sentada nos passeios a injetar-se. Margarida prefere mudar de assunto e lembra que faz 10 anos que se mudaram para aquela casa, ergue um copo e todos brindam.
Carlos despreocupa os pais por Emídio estar a viver em sua casa. Diz que é seu amigo e que confia nele. Margarida diz que é um drogado a viver em casa do seu filho e que têm razão para estarem preocupados.
Na agência Mauro diz a Carlos que o cliente aprovou a sua ideia e pergunta-lhe se aceita o projeto. Carlos aceita, mas com a condição de lhe dar um adiantamento.
Luz quer falar com Isabel sobre Inácio. Não acredita que uma rapariguinha como ela do teatro se apaixona por um homem 20 anos mais velho. Luz diz ainda que se fosse um mecânico ela nem olhava para ele. Isabel diz que nunca precisou de ninguém para lhe pagar as suas contas e do filho. Luz avisa que não a vai deixar casar-se com o pai.
Luís Almeida revela ao amigo Zé que é homossexual. Zé fica em choque.
Toni é retido pela polícia para ser interrogado. Mostram-lhe uma fotografia dele a conversar com Mário e perguntam o que que ele estava a fazer com aquele terrorista.
Zé conta a Amparo que Luís lhe disse que era homossexual. Amparo diz que se ele lhe contou é porque sentiu alguma possibilidade de romance.
MAIS INFOReencontre os Lopes a viver o turbilhão em que está Portugal nos anos 80
A saga da família Lopes parecia ter encontrado uma conclusão a 25 de Abril de 1974... Mas retoma agora, passado uma década, para encontrarmos os nossos velhos conhecidos a viver o turbilhão que é o País nos anos 80.
Janeiro de 1984. A família Lopes cresceu. Ao patriarca sonhador, António, a Margarida, a mãe carinhosa, a Hermínia, a voz da experiência e aos filhos agora adultos Isabel, Toni e Carlos juntam-se Susana, uma adolescente de 13 anos que António e Margarida adotaram em criança, assim como Simão e Vítor, os filhos de Toni e de Isabel, respetivamente. Uns mais independentes do que outros, todos construíram vida no novo bairro e, a este núcleo duro da família, juntou-se o primo Zé. Regressado de França após a revolução, Zé é a personificação do português "desenrasca" e bem-disposto, que vê em António um exemplo e um irmão mais velho.