Príncipes do Nada

Ep. 507 jul. 2020 | temporada 5

Play - Príncipes do Nada

Ep. 5

Duração: 27min

Género: Cultura

Class.: Todos

RTP1

Na Grécia, mais de 5 mil refugiados são menores desacompanhados.
Aman, afegão, foi torturado pelos talibãs. Aos 15 anos, a família pediu-lhe que partisse.
Há também muitos relatos de automutilação. Os jovens carregam o peso da culpa, procuram substituir a dor emocional pela física, que lhes é mais suportável.
Uma realidade consternadora. Visitámos um centro de acolhimento de menores em Atenas apoiado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e entrevistámos alguns destes jovens que estão sós, sem família.
Na Colômbia, todos os dias, entre 3 a 5 mil venezuelanos atravessam a fronteira. Procuram comida, medicamentos, trabalho. Mário Machado é o rosto português do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na região fronteiriça de Arauca. É ele que nos explica que o acordo de paz de 2016 trouxe alguma esperança ao povo que vive na Colômbia, mas que ainda existem grupos de guerrilha ativos. Por isso, muitos venezuelanos acabam enredados numa realidade que desconhecem. Foi o que aconteceu à filha da venezuelana Miriam. Aliciada por uma guerrilha, a jovem desapareceu, até hoje.
MAIS INFO Promover a Cidadania e os Direitos Humanos, sem deixar ninguém para trás Mais de 70 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a fugir dos seus países ou a deslocar-se nos seus próprios países, devido a guerras, conflitos ou perseguições. Nunca houve tantos refugiados no mundo: 26 milhões de pessoas. Por sua vez, o número de deslocados ultrapassa os 40 milhões. E estes números não param de crescer.

A quinta temporada de "Príncipes do Nada" é dedicada a estas pessoas que, de um dia para o outro, se viram obrigadas a fugir. Gente que ficou sem um prato de comida, sem acesso a medicamentos, sem um tecto para proteger os filhos. E que, por entre fronteiras, procura uma nova esperança. Mas este é também - e sobretudo - um programa para todos os que não são refugiados.

Catarina Furtado e a sua equipa de "Príncipes do Nada" entraram nos campos de refugiados da Grécia, do Líbano, do Bangladesh e do Uganda. Percorreram ainda a Colômbia para conhecer as histórias dos migrantes venezuelanos, mas também dos milhões de deslocados colombianos. Em cada destino, procuraram retratar as difíceis condições em que os refugiados vivem, assim como conhecer o seu passado e os seus desejos para o futuro.

O importante trabalho das várias organizações humanitárias no terreno - Fundo das Nações Unidas para a População, Programa Alimentar Mundial, Serviço Jesuíta aos Refugiados, entre tantos outros, - também mereceram toda a atenção. E foram dezenas as entrevistas realizadas por Catarina Furtado, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, para dar voz a quem lhes foi retirado esse direito.

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Género: Cultura Class.: Todos RTP1

Promover a Cidadania e os Direitos Humanos, sem deixar ninguém para trás
Mais de 70 milhões de pessoas no mundo foram forçadas a fugir dos seus países ou a deslocar-se nos seus próprios países, devido a guerras, conflitos ou perseguições. Nunca houve tantos refugiados no mundo: 26 milhões de pessoas. Por sua vez, o número de deslocados ultrapassa os 40 milhões. E estes números não param de crescer.

A quinta temporada de "Príncipes do Nada" é dedicada a estas pessoas que, de um dia para o outro, se viram obrigadas a fugir. Gente que ficou sem um prato de comida, sem acesso a medicamentos, sem um tecto para proteger os filhos. E que, por entre fronteiras, procura uma nova esperança. Mas este é também - e sobretudo - um programa para todos os que não são refugiados.

Catarina Furtado e a sua equipa de "Príncipes do Nada" entraram nos campos de refugiados da Grécia, do Líbano, do Bangladesh e do Uganda. Percorreram ainda a Colômbia para conhecer as histórias dos migrantes venezuelanos, mas também dos milhões de deslocados colombianos. Em cada destino, procuraram retratar as difíceis condições em que os refugiados vivem, assim como conhecer o seu passado e os seus desejos para o futuro.

O importante trabalho das várias organizações humanitárias no terreno - Fundo das Nações Unidas para a População, Programa Alimentar Mundial, Serviço Jesuíta aos Refugiados, entre tantos outros, - também mereceram toda a atenção. E foram dezenas as entrevistas realizadas por Catarina Furtado, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, para dar voz a quem lhes foi retirado esse direito.

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