Timor. 6 de setembro de 1975. As tropas indonésias lançam os seus primeiros ataques ao território de Timor. Por todo o lado repetem-se escaramuças entre os invasores e os guerrilheiros da Fretilin. Os mortos e feridos amontoam-se. Um enfermeiro branco é ferido e quase morre ao tentar salvar um guerrilheiro. É Tiago.
Em 2016, o Ministério do Tempo prepara-se para uma das suas mais difíceis missões de sempre: uma auditoria externa. Amélia é encarregue de pesadas e chatas tarefas burocráticas. Pacino e Afonso recebem uma missão mais interessante: inventariar algumas das portas do tempo das quais ainda não se conhece o destino.
Em 1975, Tiago está num hospital de campanha. Está ferido. À sua volta vê companheiros e amigos a morrer. Uns atrás dos outros.
Afonso vai a caminho de casa quando se depara com uma manifestação. Ao olhar para a líder dos protestos, tem o choque da sua vida. Não quer acreditar, mas a mulher que empenha o megafone é igualzinha à sua mulher, Elena, que ele foi obrigado a abandonar no séc. XVI. Quando a polícia chega para desbaratar a manifestação e prende Elena, Afonso não resiste e intervém da única maneira que sabe: distribuindo bofetadas aos agentes da lei. Como consequência, é preso.
Amélia espera e desespera por Tiago... E agora também Afonso desapareceu. Sente que apenas tem Pacino. Este continua de volta dela. Cada vez mais interessado na bela chefe de patrulha.
Em Timor, Tiago começa a recuperar dos ferimentos. Já consegue realizar as suas tarefas de enfermeiro. Mas a situação que o seu grupo de guerrilheiros vive é cada vez mais desesperada. Cheio de saudades, Tiago tenta telefonar a Amélia...
...que não atende, pois está a jantar com Pacino.
No dia seguinte, Amélia vê a chamada não atendida. Quando liga de volta, recebe um estranho aviso: "O número que ligou está fora de território nacional". Intrigada, Amélia conta o que se está a passar a Irene.
Salvador dá uma descompostura a Afonso. Não admite que um dos seus agentes se envolva em lutas com a autoridade e acabe por ser detido. Amélia e Pacino tentam defender o amigo, mas Salvador mostra-se implacável. O castigo vai ser severo. Manda Amélia e Pacino embora...
...e revela a Afonso a verdadeira razão do "castigo". Irene conseguiu localizar Afonso. Está em Timor, em plena invasão indonésia. Afonso recebe a missão de ir salvar o amigo.
Timor, 1975. A situação é desesperada. Do grupo inicial são poucos os sobreviventes. E os mantimentos escasseiam. Tiago está resolvido a morrer com os seus companheiros de luta.
Amélia sente-se vulnerável e abandonada. Acaba por se apoiar em Pacino. Este, sentindo-se muito atraído pela jovem, não resiste a beijá-la novamente. E desta vez Amélia corresponde.
Em 1975, Afonso consegue convencer Tiago a voltar... Isto, se conseguirem sair de Timor com vida.