Salvador está em choque. Recebe uma visita de um advogado americano, de seu nome Stein. Não só conseguiu descobrir a existência, e a morada, do Ministério do Tempo, como ameaça colocar a organização em tribunal. O motivo: Stein representa o rabino Levy, que em 1492 revelou as portas do tempo a D. João II. Como, anos mais tarde, o rabino acabou queimado na fogueira da inquisição, Stein reclama uma indeminização de 100 milhões de euros... ou vai contar ao mundo inteiro tudo o que sabe sobre o maior segredo do Estado Português. O advogado dá a Salvador cinco dias para efetuar o pagamento.
Salvador sabe que não pode ceder a chantagens. Por isso chama Amélia, Tiago e Afonso. Envia-os para 1542, mais precisamente para o dia 12 de maio, dia do auto-de-fé que supliciou o rabino Levy. A Porta que deverão usar é a 148. Mas há um problema.
A Porta 148 tem um mau funcionamento e encontra-se em permanente redundância temporal. Ou seja, com o amanhecer de cada dia, a porta liga ao amanhecer do dia 12 de maio de 1542. E ao anoitecer fecha-se. Se a patrulha não regressar ao presente, fica presa no passado, onde terá que esperar 12 anos para poder voltar a 2016. Resumindo, a patrulha tem apenas as horas de luz solar para completar com êxito a sua missão... ou tentar novamente no dia seguinte.
O plano parece simples. Vão ser acompanhados por Alexandre Herculano, que deverá substituir o advogado de defesa designado pelo Santo Ofício. Tão profundo conhecedor da Inquisição não terá dificuldades em vencer o julgamento.
Mas ao chegarem a Évora, a 12 de maio de 1542, Amélia, Tiago, Afonso e Alexandre Herculano têm uma enorme surpresa: O Inquisidor-Mor do Reino preside pessoalmente ao julgamento de Levy... Chama-se D. Henrique e é um sósia perfeito de Ernesto.
Superada esta surpresa, Alexandre Herculano esforça-se para ganhar o julgamento. O seu esforço é tal que por pouco não vai ele parar à fogueira.
A solução deste problema está nas mãos de Ernesto...