Lisboa, 1887. A tinta da última página de "Os Maias" ainda não secou e já Eça de Queiroz recebe uma oferta irrecusável. Uns editores ingleses querem comprar o seu manuscrito. E por uma quantia tal que Eça de Queiroz vai poder finalmente realizar o seu sonho mais secreto: tornar-se dramaturgo e encenador de teatro. Sem saber que o homem que tem à sua frente é Wallcott, um agente da misteriosa Companhia, Eça de Queiroz aceita o negócio e troca a sua carreira literária pelas artes do palco.
Em 2016, o Ministério do Tempo é rapidamente alertado. Salvador não pode permitir que "Os Maias" não sejam publicados e que todas as suas obras posteriores não sejam escritas.
Pacino ainda não pode ir nesta missão. Por isso Salvador ordena a Luiz Vaz de Camões que se junte a Amélia e ao Afonso nesta missão. Os três partem para 1887. O plano de Amélia é infiltrarem-se na companhia de teatro que Eça de Queiroz está a montar e sabotar a peça. Afonso recusa-se, pois continua a ter pouca consideração por cómicos. Fica, por isso, incumbido de tentar descobrir quem comprou o manuscrito de "Os Maias" e tentar recuperá-lo.
Ao chegarem a 1887, os patrulheiros são surpreendidos por Antão Teles de Meneses, o funcionário do Ministério do Tempo que os ajudou na missão de salvamento de Camões. Camões reconhece Antão e agradece-lhe a "pena de morte" a que foi condenado. Depois junta dois mais dois e percebe que o jovem que Antão colocou a guardá-lo é filho de Afonso.
Afonso e Antão dedicam-se à investigação. Aos poucos, conseguem apanhar o rasto de Walcott e de um novo e misterioso companheiro.
Em 2016, Salvador faz um telefonema para Tiago. Quer apenas saber como ele está. Tiago diz que está bem, mas ainda não se sente em condições de voltar ao ativo.
Afonso e Antão descobrem que Walcott não quer destruir apenas a carreira de Eça de Queiroz. Tem como alvo outros grandes nomes da literatura portuguesa. E o seu próximo objetivo é Ramalho Ortigão. Com estas informações, Afonso monta uma armadilha aos ingleses.
Camões não consegue sabotar a peça de teatro, por uma razão muito simples: adora-a. Para desespero de Amélia, começa a ajudar Eça de Queiroz. Amélia ordena a Camões que se junte a Afonso e, assim, os dois tentem capturar Walcott e o seu cúmplice. Ao mesmo tempo, Antão coloca o seu plano para terminar a carreira dramatúrgica de Eça de Queiroz. É um plano arriscado, que pode alterar não só a carreira de Eça como a própria cidade de Lisboa para sempre.