

Geoparque Açores em 5 minutos
A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores.
A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores.
Dia Internacional daTerra Mãe
22 abr. 2025Geoturismo by Geoparques | Formação
15 abr. 2025Os Geoparques Mundiais da UNESCO são territórios de valor excecional, onde geodiversidade, biodiversidade, história e cultura, contam uma história. Interligar estes aspetos, compreender e contar a história e as histórias de lugares e de gentes é uma tarefa desafiante e que requer constante atualização.
A formação Geoturismo by Geoparques surge, por isso, como uma oportunidade
para capacitar profissionais do setor turístico com conhecimentos teóricos e técnicos, que lhes permitam interpretar e valorizar estes territórios de forma segura e sustentável.
Esta ação formativa pretende dotar os participantes das ferramentas necessárias para acolher, informar e guiar visitantes, transformando cada experiência numa verdadeira viagem pela história geológica e cultural dos Geoparques Mundiais da UNESCO Portugueses. Os formandos terão a oportunidade de explorar temas como património natural e cultural, turismo sustentável, gestão de risco, marketing turístico e novas tendências do setor.
Olimpíadas Portuguesas da Geologia
01 abr. 2025Este ano participam nas Olimpíadas Portuguesas da Geologia 10 escolas açorianas, das ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e São Jorge.
As Olimpíadas da Geologia são uma iniciativa fundamental para estimular o interesse dos estudantes pelas Ciências da Terra, promovendo o conhecimento sobre a estrutura e os processos do planeta. Incentivam o pensamento crítico, a resolução de problemas e a aplicação prática de conceitos básicos de geologia.
Além disso, essas competições contribuem para a conscientização sobre a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais, formando cidadãos mais informados e comprometidos com as questões geocientíficas globais.
Geologia Urbana Ilha Terceira
25 mar. 2025Bolsa de Turismo de Lisboa
18 mar. 2025A promoção dos territórios enquanto destino turístico de sustentabilidade e de valorização das comunidades é uma das missões dos Geoparques Mundiais da UNESCO. Assumindo esse papel, o Geoparque Açores marcou presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a principal feira de Turismo em Portugal, que decorreu de 12 a 16 de março.
Integrado no stand da Rede Portuguesa de Geoparques, o Geoparque Açores promoveu a identidade natural e cultural do território, através da divulgação do seu património, dos serviços prestados pelos seus parceiros e de momentos de degustação de geoprodutos.
A presença do Geoparques Portugueses uniu a (geo)diversidade e valorizou territórios nacionais de excelência: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros, Oeste, Algarvensis e Litoral de Viana do Castelo.
Esta participação conjunta fortalece a rede nacional e pretende divulgar os Geoparques Mundiais da UNESCO enquanto destinos turísticos de excelência e de sustentabilidade, alicerçados no bem-estar e na preservação da identidade dos territórios e das comunidades.
Rede Europeia de Geoparques
11 mar. 2025Geoturismo by Geoparques
04 mar. 2025Os Geoparques Mundiais da UNESCO são detentores de um património geológico de relevância internacional, que combina a preservação ambiental com o desenvolvimento sustentável do território e das suas comunidades.
A Rede Portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO, em parceria com o Turismo de Portugal, promove a 3.ª edição da formação executiva 'Geoturismo by Geoparks', que decorrerá de 17 de março a 12 de abril de 2025.
Trata-se de uma formação gratuita, com a duração de 43 horas e, para além da formação teórica online, esta edição inclui uma saída de campo a um dos seis Geoparques Mundial da UNESCO em Portugal (Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros, Estrela e Oeste).
Destinada a profissionais do setor do turismo e outros agentes locais dinamizadores dos territórios, esta iniciativa tem como objetivo capacitar os participantes de conhecimentos técnicos que lhes permitam acolher, informar e guiar os visitantes e turistas nos geoparques, proporcionando experiências enriquecedoras através da interpretação do património natural, cultural e paisagístico, de modo a despertar interesse e compreensão para um usufruto mais consciente e sustentável do nosso território.
Esta formação encontra-se certificada pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e é uma oportunidade para adquirir e atualizar conhecimentos e competências e de explorar o potencial do geoturismo como motor de desenvolvimento sustentável dos territórios com a designação UNESCO.
Geopark Virtual Exchanges
25 fev. 2025O projeto Geopark Virtual Exchanges teve origem num desafio colocado pelo Orígens Geoparque Mundial da UNESCO (Espanha), localizado nos Pirenéus Catalãs, à escola secundária do seu território (Institut de Tremp), com o objetivo de ultrapassar a impossibilidade de as pessoas partirem à descoberta de novos lugares, devido à situação pandémica na altura, mas também no sentido de manter uma relação próxima entre o geoparque e a escola.
O sucesso deste projeto levou a que se tornasse parte do programa escolar do Institut de Tremp, dinamizado através do seu geoparque e direcionado a alunos entre os 14 e os 15 anos.
Neste ano letivo, realiza-se a 5.ª edição deste intercâmbio virtual com a presença do Geoparque Açores, que conta com a participação de duas escolas açorianas o Colégio do Castanheiro, na ilha de São Miguel, e a Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, na ilha Terceira.
Este intercâmbio virtual permitirá aos alunos conhecerem melhor os seus territórios, os seus geoparques, promovendo a aprendizagem sobre a localização e as paisagens dos geoparques, a geodiversidade, a biodiversidade, o património cultural e o desenvolvimento sustentável destes territórios, estimulando simultaneamente o uso da língua inglesa como ferramenta de comunicação.
Fórum CYTED
18 fev. 2025Nos próximos dias 21 e 22 de fevereiro realiza-se o Fórum CYTED 'Ambientes vulcânicos - laboratórios naturais para estudar impactos e avaliar oportunidades', no campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores. Esta iniciativa é organizada pelo Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Risco (IVAR) da Universidade dos Açores.
O fórum temático, que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, insere-se no Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED). Este programa visa contribuir para o desenvolvimento dos territórios ibero-americanos através da criação de mecanismos e plataformas de cooperação entre investigadores, investidores e empresas, promovendo a aplicação prática do conhecimento científico em iniciativas que beneficiem estes territórios.
A Professora Fátima Viveiros, membro do Conselho Científico do Açores Geoparque Mundial da UNESCO e investigadora da Universidade dos Açores, é a responsável pela organização do evento. Segundo a investigadora, o Fórum irá abordar principalmente o potencial e os desafios associados aos ambientes vulcânicos, destacando não só a monitorização de áreas vulcânicas na perspetiva da gestão do risco, mas também o seu potencial económico e contributo para o bem-estar da população.
O programa conta com a participação de cientistas e investigadores nacionais e internacionais de diversas áreas.
Geossítios | Morro do Castelo Branco
04 fev. 2025O Morro do Castelo Branco é um dos locais de interesse geológico mais conhecidos e panorâmicos da ilha do Faial e, sendo um local singular, dá também nome à freguesia de Castelo Branco.
Este topónimo aparece em várias regiões de Portugal e, na maioria das vezes, relaciona-se com a geologia local. Na ilha do Faial, a freguesia de Castelo Branco deve o seu nome a este geossítio, um domo traquítico. A forma deste domo, muito semelhante a uma imponente fortaleza costeira, e a coloração esbranquiçada que caracteriza as suas rochas traquíticas justificam a utilização do topónimo Castelo Branco.
Os domos traquíticos formam-se quando há emissão de lavas muito viscosas que, pela sua viscosidade, não fluem tão facilmente como as lavas basálticas e, por isso, têm tendência a acumular-se no topo da conduta, dando origem a uma estrutura em forma de cúpula. Este domo encontra-se coberto por piroclastos pomíticos (pedra-pomes) associados à atividade explosiva do Vulcão da Caldeira (posterior à formação do domo) e forma uma península com arribas verticais muito afetadas pela erosão marinha.
O Morro de Castelo Branco insere-se na Reserva Natural de Castelo Branco do Parque Natural do Faial e corresponde a um importante habitat de nidificação de aves com estatuto de proteção, como o cagarro, o frulho e o garajau-comum. É também um local de avistamento de fauna marinha protegida, como o golfinho-comum, o roaz e a tartaruga-boba.
Este geossítio deu também nome a um dos geoprodutos mais conhecidos e apreciados do Geoparque Açores, o Queijo do Morro. A Queijaria do Morro é parceira do Geoparque desde 2014.
Este é um geossítio de relevância nacional e interesse científico, pedagógico e geoturístico do Açores Geoparque Mundial da UNESCO.
Geossítios | Praia Formosa - Prainha
28 jan. 2025A baía da Praia Formosa e Prainha, na ilha de Santa Maria, deve a sua forma semicircular à erosão marinha, sendo os seus elementos mais marcantes:
▪ A presença de praias de areia clara (derivadas da erosão de rochas carbonatadas presentes nas arribas adjacentes), que distinguem a ilha de Santa Maria das restantes ilhas açorianas;
▪ Os vales das ribeiras que aqui desaguam: a Ribeira da Praia e a Ribeira do Farropo.
Nos taludes da estrada que desce a Almagreira até à Praia Formosa é possível observar um valioso registo da história geológica da ilha de Santa Maria, materializado em diferentes tipos de rochas sedimentares (como conglomerados, arenitos e calcarenitos fossilíferos) e rochas vulcânicas (como escoadas lávicas subaéreas e submarinas, e também filões).
Nas rochas da arriba da Prainha existe uma importante jazida de fósseis marinhos, que datam de há cerca de 2,5 milhões de anos.
As praias são claramente a principal atração deste geossítio e excelentes zonas balneares, com grande potencial para a prática de desportos náuticos.
O geossítio insere-se no Monumento Natural da Pedreira do Campo, Figueiral e Prainha do Parque Natural de Santa Maria.
Esta magnífica geopaisagem mariense constitui um geossítio do Geoparque Açores, com relevância nacional e interesse científico, pedagógico e geoturístico.
Geossítios | Arribas da Fajã dos Vimes - Fajã de São João
21 jan. 2025A ilha de São Jorge distingue-se pelo seu vulcanismo exclusivamente basáltico, por não possuir um grande edifício vulcânico central e por, pelo contrário, apresentar-se como uma extensa cordilheira vulcânica, um alinhamento de cerca de 350 pequenos vulcões (na sua maioria cones de escórias) e escoadas lávicas basálticas associadas.
A morfologia mais suave e aplanada para Leste da Ribeira Seca retrata a maior antiguidade desta zona da ilha, onde afloram rochas com cerca de 1,3 milhões de anos, segundo alguns autores.
Para além da configuração alongada da ilha, que é controlada pela tectónica regional, são de realçar as muitas fajãs, detríticas e lávicas, existentes na base das altas falésias costeiras.
As altas arribas da costa Sudeste, entre as fajãs dos Vimes e de São João (a maior da costa sul), são debruadas por diversas fajãs detríticas, cuja dinâmica evolutiva é potenciada por períodos de maior pluviosidade e sismos mais energéticos (como os de 9 de julho de 1757 e de 1 de janeiro de 1980).
Os microclimas que caracterizam muitas destas fajãs e a abundância de água (com várias ribeiras e cascatas) favorecem o uso agrícola dos terrenos e permitem culturas de qualidade relativamente raras nos Açores, como é o caso do café.
Estes ex-libris da geopaisagem jorgense são um geossítio do Geoparque Açores, com relevância nacional e interesse científico, pedagógico e geoturístico.
Realização: Rosa Margarida Armas