Geoparque Açores em 5 minutos

Olimpíadas Portuguesas da Geologia|01 abr. 2025

Este ano participam nas Olimpíadas Portuguesas da Geologia 10 escolas açorianas, das ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e São Jorge.

As Olimpíadas da Geologia são uma iniciativa fundamental para estimular o interesse dos estudantes pelas Ciências da Terra, promovendo o conhecimento sobre a estrutura e os processos do planeta. Incentivam o pensamento crítico, a resolução de problemas e a aplicação prática de conceitos básicos de geologia.

Além disso, essas competições contribuem para a conscientização sobre a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais, formando cidadãos mais informados e comprometidos com as questões geocientíficas globais.

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Duração: 5min

Género: Informação

Antena1 Açores

Este ano participam nas Olimpíadas Portuguesas da Geologia 10 escolas açorianas, das ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e São Jorge.

As Olimpíadas da Geologia são uma iniciativa fundamental para estimular o interesse dos estudantes pelas Ciências da Terra, promovendo o conhecimento sobre a estrutura e os processos do planeta. Incentivam o pensamento crítico, a resolução de problemas e a aplicação prática de conceitos básicos de geologia.

Além disso, essas competições contribuem para a conscientização sobre a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais, formando cidadãos mais informados e comprometidos com as questões geocientíficas globais.

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Género: Informação Antena1 Açores

A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores. A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores.

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Geossítios | Caldeira do Vulcão das Sete Cidades

13 mai. 2025

O Vulcão das Sete Cidades é um vulcão central poligenético de natureza traquítica (magmas mais evoluídos, mais viscosos, mais rico em gases), com uma caldeira de colapso no topo. Esta grande depressão apresenta um contorno quase circular, um diâmetro médio de 5,3 km, profundidade máxima da ordem de 630 metros.

Existiram três grandes eventos paroxismais (eventos eruptivos de grande magnitude) que contribuíram para a formação desta Caldeira: o primeiro há 36 mil anos, o segundo há 29 mil anos e o terceiro há cerca de 16 mil anos.

Nesta caldeira estão implantadas as lagoas Verde e Azul (cujo espelho de água está a uma cota de 260 m acima do nível do mar) e alguns vulcões monogenéticos, como por exemplo:

- o Pico da Seara (cones de tufos);

- a Caldeira do Alferes e a Caldeira Seca (dois cones de pedra-pomes);

- a Lagoa Rasa (um anel de tufos, onde houve acumulação de água no centro eruptivo);

- a Lagoa de Santigo (um maar, que se forma quando o magma encontra um reservatório de água em profundidade, originando uma grande explosão);

- alguns domos traquitos.

Geotectonicamente, este vulcão é marcado pela existência do Rift da Terceira que atravessa este vulcão poligenético. No rebordo oeste da caldeira vulcânica é possível observar um graben (Graben dos Mosteiros) - plataforma abatida entre duas falhas geológicas. No sector seguinte (Serra Devassa) existem muitos cones de escórias, provenientes de erupções explosivas, mas de natureza basáltica.

Nos últimos 5 mil anos, o Vulcão das Sete Cidades produziu 17 erupções explosivas, em que muitas delas resultaram também da interação com água, e que produziram depósitos de pedra-pomes, ignimbritos e cinzas. O depósito mais recente da atividade intracaldeira corresponde à última erupção que aconteceu há cerca de 600 anos, possivelmente em 1439, mais precisamente no cone de pedra pomes da Caldeira Seca.

Nos flancos existem mais 12 erupções basálticas. A mais recente erupção corresponde à erupção que formou o Pico das Camarinhas (cone de escórias) e as escoadas lávicas que formaram a fajã lávica da Ponta da Ferraria, há cerca de 900 anos.

Este é um geossítio prioritário do Geoparque Açores, com relevância nacional e significativo valor científico, pedagógico e geoturístico.

Visita ao geoparque Litoral de Viana do Castelo

06 mai. 2025

A Rede Portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO conta, neste momento, com seis geoparques reconhecidos com esta classificação: Naturtejo (2006), Arouca (2009), Açores (2013), Terras de Cavaleiros (2014), Estrela (2019) e Oeste (2024). Existem, atualmente, dois geoparques aspirantes: Algarvensis, que já submeteu a sua candidatura a Geoparque Mundial da UNESCO, e Litoral de Viana do Castelo, que tenciona entregar a sua candidatura em breve.

É neste sentido que, nos dias sete, oito e nove de maio decorre a visita técnica ao aspirante Geoparque Litoral de Viana do Castelo, que se enquadra neste processo de preparação da candidatura do território a Geoparque Mundial da UNESCO, pelo Município de Viana do Castelo, sendo também uma oportunidade única para que se mostre todo o trabalho que tem sido desenvolvido pela entidade gestora, mas também com as entidades parceiras.

O Geoparque Litoral de Viana do Castelo possuiu um extraordinário património geológico através do qual é possível compreender a evolução daquele território nos últimos 570 milhões de anos de história geológica. As suas paisagens guardam o registo de grandes transformações no planeta Terra, como o fecho do oceano Rheic, um evento marcante que contribuiu para a atual configuração geológica da região, a evolução das plataformas costeiras e ciclos climáticos; mas também diversos fósseis, dunas, praias, falhas inversas, dobras, depósitos minerais, cascatas, rochas vulcânicas, sedimentares e metamórficas.

Dia Internacional daTerra Mãe

22 abr. 2025

Geoturismo by Geoparques | Formação

15 abr. 2025

Os Geoparques Mundiais da UNESCO são territórios de valor excecional, onde geodiversidade, biodiversidade, história e cultura, contam uma história. Interligar estes aspetos, compreender e contar a história e as histórias de lugares e de gentes é uma tarefa desafiante e que requer constante atualização.

A formação Geoturismo by Geoparques surge, por isso, como uma oportunidade
para capacitar profissionais do setor turístico com conhecimentos teóricos e técnicos, que lhes permitam interpretar e valorizar estes territórios de forma segura e sustentável.

Esta ação formativa pretende dotar os participantes das ferramentas necessárias para acolher, informar e guiar visitantes, transformando cada experiência numa verdadeira viagem pela história geológica e cultural dos Geoparques Mundiais da UNESCO Portugueses. Os formandos terão a oportunidade de explorar temas como património natural e cultural, turismo sustentável, gestão de risco, marketing turístico e novas tendências do setor.

Olimpíadas Portuguesas da Geologia

01 abr. 2025

Este ano participam nas Olimpíadas Portuguesas da Geologia 10 escolas açorianas, das ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e São Jorge.

As Olimpíadas da Geologia são uma iniciativa fundamental para estimular o interesse dos estudantes pelas Ciências da Terra, promovendo o conhecimento sobre a estrutura e os processos do planeta. Incentivam o pensamento crítico, a resolução de problemas e a aplicação prática de conceitos básicos de geologia.

Além disso, essas competições contribuem para a conscientização sobre a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais, formando cidadãos mais informados e comprometidos com as questões geocientíficas globais.

Geologia Urbana Ilha Terceira

25 mar. 2025

Bolsa de Turismo de Lisboa

18 mar. 2025

A promoção dos territórios enquanto destino turístico de sustentabilidade e de valorização das comunidades é uma das missões dos Geoparques Mundiais da UNESCO. Assumindo esse papel, o Geoparque Açores marcou presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a principal feira de Turismo em Portugal, que decorreu de 12 a 16 de março.

Integrado no stand da Rede Portuguesa de Geoparques, o Geoparque Açores promoveu a identidade natural e cultural do território, através da divulgação do seu património, dos serviços prestados pelos seus parceiros e de momentos de degustação de geoprodutos.

A presença do Geoparques Portugueses uniu a (geo)diversidade e valorizou territórios nacionais de excelência: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros, Oeste, Algarvensis e Litoral de Viana do Castelo.

Esta participação conjunta fortalece a rede nacional e pretende divulgar os Geoparques Mundiais da UNESCO enquanto destinos turísticos de excelência e de sustentabilidade, alicerçados no bem-estar e na preservação da identidade dos territórios e das comunidades.

Rede Europeia de Geoparques

11 mar. 2025

Geoturismo by Geoparques

04 mar. 2025

Os Geoparques Mundiais da UNESCO são detentores de um património geológico de relevância internacional, que combina a preservação ambiental com o desenvolvimento sustentável do território e das suas comunidades.

A Rede Portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO, em parceria com o Turismo de Portugal, promove a 3.ª edição da formação executiva 'Geoturismo by Geoparks', que decorrerá de 17 de março a 12 de abril de 2025.

Trata-se de uma formação gratuita, com a duração de 43 horas e, para além da formação teórica online, esta edição inclui uma saída de campo a um dos seis Geoparques Mundial da UNESCO em Portugal (Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros, Estrela e Oeste).

Destinada a profissionais do setor do turismo e outros agentes locais dinamizadores dos territórios, esta iniciativa tem como objetivo capacitar os participantes de conhecimentos técnicos que lhes permitam acolher, informar e guiar os visitantes e turistas nos geoparques, proporcionando experiências enriquecedoras através da interpretação do património natural, cultural e paisagístico, de modo a despertar interesse e compreensão para um usufruto mais consciente e sustentável do nosso território.

Esta formação encontra-se certificada pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e é uma oportunidade para adquirir e atualizar conhecimentos e competências e de explorar o potencial do geoturismo como motor de desenvolvimento sustentável dos territórios com a designação UNESCO.

Geopark Virtual Exchanges

25 fev. 2025

O projeto Geopark Virtual Exchanges teve origem num desafio colocado pelo Orígens Geoparque Mundial da UNESCO (Espanha), localizado nos Pirenéus Catalãs, à escola secundária do seu território (Institut de Tremp), com o objetivo de ultrapassar a impossibilidade de as pessoas partirem à descoberta de novos lugares, devido à situação pandémica na altura, mas também no sentido de manter uma relação próxima entre o geoparque e a escola.

O sucesso deste projeto levou a que se tornasse parte do programa escolar do Institut de Tremp, dinamizado através do seu geoparque e direcionado a alunos entre os 14 e os 15 anos.

Neste ano letivo, realiza-se a 5.ª edição deste intercâmbio virtual com a presença do Geoparque Açores, que conta com a participação de duas escolas açorianas o Colégio do Castanheiro, na ilha de São Miguel, e a Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, na ilha Terceira.

Este intercâmbio virtual permitirá aos alunos conhecerem melhor os seus territórios, os seus geoparques, promovendo a aprendizagem sobre a localização e as paisagens dos geoparques, a geodiversidade, a biodiversidade, o património cultural e o desenvolvimento sustentável destes territórios, estimulando simultaneamente o uso da língua inglesa como ferramenta de comunicação.

Fórum CYTED

18 fev. 2025

Nos próximos dias 21 e 22 de fevereiro realiza-se o Fórum CYTED 'Ambientes vulcânicos - laboratórios naturais para estudar impactos e avaliar oportunidades', no campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores. Esta iniciativa é organizada pelo Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Risco (IVAR) da Universidade dos Açores.

O fórum temático, que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, insere-se no Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED). Este programa visa contribuir para o desenvolvimento dos territórios ibero-americanos através da criação de mecanismos e plataformas de cooperação entre investigadores, investidores e empresas, promovendo a aplicação prática do conhecimento científico em iniciativas que beneficiem estes territórios.

A Professora Fátima Viveiros, membro do Conselho Científico do Açores Geoparque Mundial da UNESCO e investigadora da Universidade dos Açores, é a responsável pela organização do evento. Segundo a investigadora, o Fórum irá abordar principalmente o potencial e os desafios associados aos ambientes vulcânicos, destacando não só a monitorização de áreas vulcânicas na perspetiva da gestão do risco, mas também o seu potencial económico e contributo para o bem-estar da população.

O programa conta com a participação de cientistas e investigadores nacionais e internacionais de diversas áreas.

Geossítios | Morro do Castelo Branco

04 fev. 2025

O Morro do Castelo Branco é um dos locais de interesse geológico mais conhecidos e panorâmicos da ilha do Faial e, sendo um local singular, dá também nome à freguesia de Castelo Branco.

Este topónimo aparece em várias regiões de Portugal e, na maioria das vezes, relaciona-se com a geologia local. Na ilha do Faial, a freguesia de Castelo Branco deve o seu nome a este geossítio, um domo traquítico. A forma deste domo, muito semelhante a uma imponente fortaleza costeira, e a coloração esbranquiçada que caracteriza as suas rochas traquíticas justificam a utilização do topónimo Castelo Branco.

Os domos traquíticos formam-se quando há emissão de lavas muito viscosas que, pela sua viscosidade, não fluem tão facilmente como as lavas basálticas e, por isso, têm tendência a acumular-se no topo da conduta, dando origem a uma estrutura em forma de cúpula. Este domo encontra-se coberto por piroclastos pomíticos (pedra-pomes) associados à atividade explosiva do Vulcão da Caldeira (posterior à formação do domo) e forma uma península com arribas verticais muito afetadas pela erosão marinha.

O Morro de Castelo Branco insere-se na Reserva Natural de Castelo Branco do Parque Natural do Faial e corresponde a um importante habitat de nidificação de aves com estatuto de proteção, como o cagarro, o frulho e o garajau-comum. É também um local de avistamento de fauna marinha protegida, como o golfinho-comum, o roaz e a tartaruga-boba.

Este geossítio deu também nome a um dos geoprodutos mais conhecidos e apreciados do Geoparque Açores, o Queijo do Morro. A Queijaria do Morro é parceira do Geoparque desde 2014.

Este é um geossítio de relevância nacional e interesse científico, pedagógico e geoturístico do Açores Geoparque Mundial da UNESCO.

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