Os ensaios no Teatro Nacional da peça "Erros meus, má fortuna, amor ardente", de Natália Correia, em homenagem a Camões, são suspensos por ordem do secretário de Estado da Cultura, Vasco Pulido Valente. Natália, deputada do PSD, não quer acreditar, vocifera, ameaça com uma conferência de imprensa.
As próximas eleições presidenciais estão no centro da preocupação política de Sá Carneiro. É decisivo derrotar o presidente Ramalho Eanes, o principal adversário da sua ação política. Ter uma maioria e um presidente, é esse o objetivo.
Um incidente protocolar, por ocasião da visita do presidente americano Jimmy Carter, vem sublinhar a dissensão com Eanes. Snu é excluída do programa em honra de Rosalynn Carter. Snu minimiza, brinca e desvaloriza o incidente. Riem-se. Nunca foram tão felizes.
Maria Armanda faz campanha contra Eanes nas páginas de "O Diabo". Natália, na sua roda de amigos no Botequim, faz tabu da sua escolha e declara que preferia um presidente sem dragonas militares. O General Soares Carneiro não a entusiasma.
Gabriel e Leonor foram presos, são julgados e condenados. Otelo Saraiva de Carvalho, símbolo do que resta dos ideais de Abril mais à esquerda, visita Gabriel na cadeia, mas os anos de revolução terminaram.
Snu participa com Sá Carneiro na campanha política. O candidato do PCP desiste a favor da candidatura de Eanes. Snu e Sá Carneiro viajam para um último comício no Porto. A queda e explosão da avioneta fretada é o último capítulo da sua aventura. A consternação abate-se sobre o país.
Ramalho Eanes é reeleito. Portugal conhece um novo rumo, que levará à integração na CEE. Em 82, Natália vota, contra a maioria dos deputados do PSD, a favor da proposta de lei do PCP para a legalização do aborto. No Botequim, Natália e Maria Armanda lembram Snu e brindam uma vez mais ao futuro.