Com a independência das ex-colónias, centenas de milhares de portugueses regressam ao país. É o caso dos irmãos Dulce e Guilherme, que viajaram na companhia da mãe e deixaram o pai em Moçambique.
Natália recebe uma visita de Gaspar, Presidente da Junta de Freguesia que vem indagar da volumetria do apartamento com vista a uma eventual acomodação de repatriados.
Na editora, Snu escuta com perplexidade João Salgado o novo representante sindical, anunciar que vai haver uma greve em solidariedade com os trabalhadores de outras empresas.
Dulce viaja ao Ribatejo, na esperança de encontrar um primo do pai, proprietário da Quinta da Condessa. Na Casa do povo da aldeia trava conhecimento com Mafalda, voluntária na campanha de alfabetização, e com um miliciano, Alferes João, que comanda uma brigada de saneamento básico. Na aldeia vivem-se dias agitados. Um grupo de trabalhadores rurais, encabeçado por Gabriel, ex-militante da LUAR e Leonor quer ocupar a quinta em nome da reforma agrária.
Maria Armanda escreve uma crónica virulenta no jornal "O Tempo" sobre o Presidente da República, o General Costa Gomes: "Senhor Presidente, perdi-lhe o Respeito." Chama-lhe "rolha", por se manter impavidamente à tona. O Conselho da Revolução, por ofensa ao alto dignatário, emite um mandado de captura. Maria Armanda é detida e levada ao COPCON, Comando Operacional do Continente.