No seu quarto do hotel, Eça encontra uma carta de Anna Cannover lançada por debaixo da porta. Mas, para sua desilusão, aparece Esteves e a urgência de uma chamada ao Palácio do Governador. Eça deixa a leitura da carta para mais tarde.
O Governador encarrega Óscar de descobrir como é que foi possível a fuga do Castellano da prisão e dá ordens para que Don Tomásio siga o Cônsul português e que Sanchez Morales siga os movimentos de Torradellas, dando-lhe algum dinheiro para despesas.
Eça apresenta-se ao Governador que lhe fala da fuga de Castellano e da questão da chinesinha Lô.
No Alfarrabista Eça encontra Anna e diz-lhe que ainda não teve tempo de ler a sua carta. Anna, provocante, oferece-se para lha ler à noite, no hotel.
D. Antónia e Torradellas resolvem juntar os amigos num jantar para anunciarem o casamento, sendo Eça um dos primeiros convidados.
No consulado, português Eça escreve ao Ministro dos Negócios Estrangeiros Andrade Corvo quando Esteves o interrompe e anuncia que um criado do hotel veio dizer que o general Bidwell se sentiu mal e pediu para chamar o senhor Cônsul com quem precisa de falar urgentemente.
No quarto de hotel o general Bidwell pergunta ao Cônsul português se já pôs a questão do eventual casamento com Mollie. Uma vez que teve um ataque de coração e vai regressar à América quer tomar decisões sobre o futuro da filha e também quanto à gestão das propriedades, das fábricas e dos negócios. Eça diz-lhe que o casamento não é uma decisão que se possa tomar assim de um de um momento para outro.
No Consulado, Eça recebe Torradellas que lhe anuncia o casamento com D. Antónia e a intenção de adoptarem Lô.
Na sequência do convite de Eça a Anna Conover para jantarem fora, Eça e Anna regressam de noite ao hotel. Anna diz-lhe que partilha o seu quarto com uma amiga, Lígia. Eça convida-a para ir ao seu quarto para lhe emprestar o livro de que tinham falado ao jantar. Entram, e Anna entrega-se a Eça num beijo apaixonado.
MAIS INFO Uma série ficcional inspirada livremente no período em que Eça de Queiroz foi Cônsul de Portugal em Cuba, à época colónia espanhola
Em 1871 caiu o Governo que proibira as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, lideradas por Antero de Quental, onde Eça de Queiroz intervira. No ano seguinte Eça é nomeado Cônsul, em Havana, por Andrade Corvo, Ministro dos Negócios Estrangeiros do novo Governo de carácter mais liberal.
Em Cuba, colónia espanhola, continua a escravatura. Existem cerca de cem mil contratados chineses que saem da China através de Macau com documentos portugueses.
Eça segue para Havana com o encargo de tentar resolver o problema dos chineses, tratados como escravos nas plantações de cana-de-açúcar. Durante o tempo em que lá permanece, Eça não deixa por mãos alheias os seus méritos de sedutor e vive um amor escaldante com Mollie, filha do General americano Bidwell, uma jovem moderna e apaixonada que se sente tão à vontade à mesa de póquer como no jogo da sedução.