É a quarta maior ilha do mundo. Como Madagáscar se separou do supercontinente há mais de 160 milhões de anos, esta zona crítica de biodiversidade é um exemplo vivo de como um conjunto primorosamente único de espécies evoluiu através de milhões de anos de isolamento do continente principal.
Em Madagáscar, vegetação e fauna naturais muito diversas são encontradas desde florestas tropicais ao longo das encostas orientais, a florestas decíduas secas das terras baixas orientais, até chegar ao extremo sul de um deserto espinhoso.
Madagascar é a terra natal do lémure. É possível que alguns lémures primitivos tenham chegado a Madagáscar há sessenta milhões de anos na vegetação carregada por correntes marinhas. Hoje em dia, mais de cem espécies de lémures foram documentadas e muitas delas estão em perigo crítico de extinção. Entre os náufragos que desembarcaram em Madagáscar estão os sapos, que eram os únicos anfíbios capazes de colonizar a grande ilha. Hoje, estima-se que existam cerca de 400 espécies de sapos, muitas delas ainda desconhecidas. Répteis como cobras, lagartos, camaleões ou tartarugas tiveram mais sucesso na adaptação e assim Madagáscar tornou-se a sua terra prometida, o seu paraíso terrestre, onde eles se diversificaram e conquistaram todos os cantos da ilha.
