Ter estado preso e ter estado numa prisão é acrescido do estigma assente em preconceitos sociais. A pessoa é tida como marginal e torna-se difícil integrar-se deparando-se, com dificuldades em arranjar trabalho devido ao seu cadastro, ou dificuldades em obter apoio psicológico, para si e para os seus familiares, mas são os próprios técnicos de reinserção social que replicam discursos, que por sua vez replicam o estigma e o preconceito da própria sociedade. Um ciclo difícil de quebrar.