Quem tem os familiares presos também vive uma espécie de prisão, seja através da angústia, medo, ansiedade que sente, seja pelo preconceito que a sociedade revela, oprimindo e condenando os familiares das pessoas privadas de liberdade.
Vive-se com o peso do estigma e em medo permanente. Uma carga difícil de explicar a crianças com pais presos, que acabam por crescer, enredadas em estratégias e subterfúgios, que só reforçam uma desumanização estrutural.