O contato com os familiares é vital para a manutenção dos laços afetivos e sociais de quem está privado de liberdade. Quem tem direito a visitas e quem tem quem o venha visitar, aguarda esse momento com esperança e ansiedade. Na sala, por entre o vidro de separação, trocam-se quotidianos, perspetivam-se futuros, recordam-se passados, mas as palavras não chegam para o que os olhares, os risos e a expressão corporal trocam entre si.