Primeiro é o que os olhos podem ver - o casario caiado a esconder memórias da ciclica destruição, o verde dos pastos a cobrir a constante inquietação da terra. Depois o que se pode ouvir. No meio do Atlântico habitam cantigas e tangeres que oscilam entre a mansidão e a aspereza, tal como a terra que habitam. Nos Açores a música, como a gente, aprendeu a textura dos lugares e foi-se moldando à terra, desenhando sons, construindo sotaques, inventando toques.