Matias anda aflito porque perdeu a aliança da falecida mulher, a Conceição. Sentindo-se culpado tenta compensar a memória da mulher, decide ir a Lisboa cuidar das plantas que eram da Conceição e acaba por as trazer para a Aldeia Pequena, porque descobriu que estão murchas e a morrer. Matias fica perturbado com esta situação e com uma série de incidentes que lhe acontecem em casa: o despertador que se liga sozinho, um rádio que faz interferência e uma multa que chega para pagar de um imposto em atraso. Com todas estas incidências começa a pensar que a sua sorte está nas últimas e lamenta-se com António, que se apressa a dizer que aquilo só pode ser mau-olhado. Apesar de receoso, Matias diz que não acredita nessas coisas. António, para lhe provar que tem razão, faz um teste que conhece para provar se uma pessoa tem mau-olhado. Mostra ao vizinho como o azeite se mistura com água e que isso só pode significar uma praga, Matias fica convencido. António sugere que ele vá à vidente, Neusa (67), que ele próprio costuma frequentar. Matias visita a tal vidente, que consegue ver-lhe a carteira e fica assim com uma cábula com todos os dados pessoais dele. Na sessão espírita, onde lança búzios, Neusa consegue “adivinhar” o passado de Matias, confirma o mau-olhado e diz que a Conceição tem uma mensagem para ele. Para resolver os problemas Matias terá de fazer várias sessões com Neusa, pagando uma avultada quantia. Assustado, Matias não conta nada aos amigos mas começa a comportar-se de forma estranha e a achar que a vidente tem razão e que a Conceição está chateada por causa das flores. A vidente vai a casa de Matias para exorcizar fantasmas e fazer mezinhas, cobrando mais um balúrdio. José encontra a senhora a defumar as coisas e fica a saber da história toda.
MAIS INFOUma série divertida... mas com um tema para refletir
