Matias está nos Estados Unidos. José tem recomendações médicas para fazer exercício moderado e Carlos está decidido a arrastá-lo para caminhadas pela zona. Num destes passeios, numa estrada próxima da aldeia, os dois encontram na berma uma bolsa com dinheiro, sem qualquer identificação nem morada. Dentro da bolsa estão uns bocados de tule, um jornal de Vila Viçosa e um par de sapatos forrados a tecido branco. Os amigos vêem-se no dilema moral de ficar com o dinheiro ou tentar localizar o dono. Carlos quer ficar com o dinheiro, mas José recusa determinantemente. Apesar de não estarem totalmente de acordo, lá se decidem a seguir as pistas e partem para Vila Viçosa. José reconhece com facilidade que o tecido é tule e fica convencido que o dinheiro pertence a uma noiva. Maria da Assunção acha a história engraçada e decide acompanhá-los, para desagrado de Carlos. Em Vila Viçosa, contactam o padre e contam-lhe a história que os levou até lá, partilhando com ele a pretensão de devolver o dinheiro ao dono. O padre será a pessoa indicada para desvendar o mistério porque tem acesso aos registos de matrimónio e poderá verificar quem casou no mês do jornal encontrado. Sensibilizado com o relato, o Padre revela-lhes que casaram quatro noivas nesse mês e convoca-as para experimentarem os sapatos, alegando que é um pedido de uns senhores excêntricos que querem oferecer um presente a quem o sapato servir.. Carlos entusiasma-se com a ideia, mas rapidamente percebem que os sapatos não pertencem a nenhuma das mulheres. Rute, uma das noivas, consegue convencer José a contar-lhe toda a história e fica a saber da existência do dinheiro perdido.
MAIS INFOUma série divertida... mas com um tema para refletir