Neste episódio do "Portugueses pelo Mundo", viajamos até à cidade francesa, para conhecer mais três histórias de gerações de emigrantes.
Lidy Alves é lusodescendente tem 25 anos e trabalha como agente funerária em Paris e em 2021 foi eleita a Miss Portuguesa 2021. É junto à Esplanada do Trocadero com vista a a Torre Eiffeil, um dos monumentos mais visitados do mundo, que nos dá as boas-vindas e nos conta um pouco da sua história familiar e da ligação a Portugal, o gosto pelas festas portuguesas e pelas raízes. Fala-nos da comunidade e apresenta-nos o restaurante Aldêa, um negócio português nos arredores de Paris. É num passeio pela Av. Champs-Élysées que nos fala da sua formação e percurso profissional, do negócio que tem, do dia-a-dia. Revela que desde criança que tinha o sonho de ser miss e ter sido eleita e representar a comunidade foi um dos momentos mais marcantes da sua vida. Fala-nos das gastronomias portuguesa e francesa e prova um dos seus doces preferidos, o macaron. Para completar a visita, leva-nos até ao ensaio do grupo folclórico Aldeias do Minho de Malakoff, onde se sente em casa e é verdadeiramente feliz. Despede-se dizendo que os portugueses são especiais e que para já os seus planos passam por continuar na empresa e continuar ligada às suas raízes em Montalegre e Penha Garcia
António Renco tem 74 anos é natural de uma aldeia perto de Vilar Formoso e é motorista reformado. É junto à catedral de Notre Dame que nos dá as boas-vindas. Dali seguimos pelas margens do rio Sena, onde nos fala da vida simples que tinha em Portugal e que o levou a emigrar para Paris há mais de 50 anos. Recorda o dia em que deixou Portugal. Diz com orgulho que Portugal lhe deu a vida e o nome e França deu-lho o que tem. Apresenta-nos a família e o negócio da filha Veronique e ouvimos a neta a cantar um fado. O fim da tarde está reservado para uma festa portuguesa num dos locais mais emblemáticos para a comunidade portuguesa, o Parc du Plateu, em Champigny-Sur-Marne, que em tempos foi um dos maiores bairros de lata de Paris e onde viviam muitos portugueses que foram à procura de uma vida melhor. Ali ficamos a conhecer alguns amigos como Valdemar Francisco, o empresário que tem tido um papel de destaque na comunidade. É ali que se despede, dizendo que é perto da família que está bem e sempre que vai a Portugal visita sempre a sua aldeia Nave de Haver.
Rosete Caixinha tem 48 anos, é natural de Loulé e trabalha como cantora. É na escadaria da Basílica do Sacré-Coer que nos recebe. Dali seguimos por um passeio pelo bairro dos artistas, Montmartre, onde nos fala do seu percurso e da ligação à música que surgiu ainda em criança. Recorda a participação no programa "Operação Triunfo", da RTP e o desafio para cantar em cruzeiros que surgiu em 2010 e a levou 6 meses para a Ásia. Fala do que a levou a Paris e fala-nos do Mural do Amor que inspirou a capa do seu disco "Roses & Blues". Dali seguimos para o centro, descobrimos a zona da Ópera Garnier, ficamos a conhecer alguns dos seus projetos e um cantinho português, o Comme a Lisbonne, onde tem à espera uma amiga e os pastéis de nata. A noite está reservada para uma sessão de fados no espaço Portologia onde nos fala do seu projeto "Fado Classique", da ligação a Portugal, do desejo de ter maior reconhecimento e de um possível regresso a Portugal.
