Como se não bastasse o trabalho difícil e diário na unidade de obstetrícia do Hospital do Tejo, Madalena vai ter de enfrentar ainda alguns imprevistos.
A chefe da unidade e o médico Luís começam a transformar-se numa dupla invencível na sala de operações e mais uma vez o demonstram ao conseguir salvar uma mãe que abortou. Júlia, assim se chama a mãe, perde sempre os bebes aos três meses e, olhando para as análises, tudo parece estar bem mas, Madalena, repara no historial da família e vai perceber qual é o problema para assim ajudar o casal que vive momentos de muita tensão e ansiedade.
Para além deste caso sensível, Madalena terá de acompanhar um casal em que a mãe é cega e surda o que vai dificultar a comunicação. Um caso que se complica ainda mais quando o marido e a mãe da grávida não se entendem sobre quem a deve acompanhar e ajudar durante o parto, discutindo e trocando acusações mútuas.
Mas este é o menor dos problemas. Madalena vai ter de pedir desculpa às grávidas porque o ar condicionado avaria tornando o ar insuportável. As salas de cirurgias são encerradas e os pediatras decidem despir os bebés para ficaram mais frescos.
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Madalena Valente, uma obstetra brilhante, vê-se obrigada a trocar um dos mais conceituados hospitais públicos do país, onde trabalhava, por uma maternidade privada à beira do encerramento compulsivo, onde tem a difícil tarefa de chefiar uma equipa de profissionais desmotivados que se deparam com dramas associados à gravidez e à experiência da maternidade.
