No fim do século XIX um caixeiro-viajante de vinhos do Porto, passando pela Lousã, apaixonou-se pela filha de um farmacêutico, que na sua farmácia, preparava-se um licor que o rapaz viu como um negócio com potencial. Apostou na bebida e em 1929 foi baptizada como Licor Beirão. Em 1940, o negócio foi comprado por José Carranca Redondo que investiu o que tinha e não tinha nesta bebida. Com audácia apostou desde cedo na publicidade ao longo das estradas do país e depois na televisão com estrelas como Tony de Matos. A bebida tornou-se tão popular que ninguém lhe contesta o título de "licor de Portugal". Por isso à pergunta "o que é que se bebe aqui?", a resposta é inevitável: "Licor Beirão".
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Licor Beirão Catarina Portas leva-nos a conhecer produtos que fazem parte da nossa história
Poderia ser uma visita guiada a um museu, mas é um percurso inesperado de descoberta por fábricas portuguesas com tantas histórias para contar. E onde Catarina Portas nos irá dar a conhecer os protagonistas desta história que ainda hoje se escreve dia após dia.
Em Fabrico Nacional vamos saber quando, como e porquê nasceu um negócio?
Como sobreviveu às vicissitudes da história geral e à herança pessoal?
Como se adaptou aos tempos?
Como combate hoje num mercado global?
São fábricas antigas com muitas histórias para contar: do seu percurso no tempo, da permanente resiliência, mas acima de tudo do atrevimento e do profissionalismo nos dias de hoje, onde ousam desafiar um mercado global e tão diferente do da sua origem.
Em Fabrico Nacional vamos conhecer quem somos, como somos e o que fazemos ao nível da indústria tradicional, que nos revela mais-valias extraordinárias nos tempos atuais.