Equador: No Cume da Biodiversidade

A floresta amazónica cobre toda a parte oriental do Equador a uma altitude média de 300 metros. No centro do país, a cordilheira dos Andes forma uma barreira quase intransponível para a fauna amazónica com picos que se aproximam dos 6.000 metros. Do outro lado das montanhas, as planícies que se estendem até à costa do Pacífico voltam a oferecer um clima mais propício aos animais. As vertentes ocidentais dos Andes estão cobertas por uma floresta rica em espécies. Mas como o seu ambiente é mais húmido e mais fresco do que o das vertentes orientais, vivem aqui espécies ligeiramente diferentes. A elevação dos Andes deu origem à especiação de uma fauna original. Estando muito afastado do continente, o arquipélago das Galápagos contribui decisivamente para a biodiversidade extraordinária do Equador.

À descoberta das espécies endémicas mais emblemáticas numa minissérie de 2 episódios O Equador é rico em biodiversidade, tanto vegetal como animal. Da floresta amazónica ao cume da Cordilheira Equatoriana, da costa do Pacífico ao arquipélago das Galápagos, dos 5 metros de profundidade aos 5.000 metros de altitude, embarcamos numa viagem à descoberta dos biótopos mais bem preservados do mundo e das espécies endémicas mais emblemáticas: araras, tucanos, beija-flores, ursos, condores, vicunhas, macacos, iguanas marinhas, tartarugas, leões marinhos, fragatas, etc. Espécies que evoluíram com a ascensão da Cordilheira dos Andes e a formação das ilhas Galápagos há 4,5 milhões de anos, mas que hoje, com a crescente desflorestação e as alterações climáticas, estão em risco.