Na casa de turismo, as luzes estão apagadas. Inês entra por uma janela bem vestida. Rita está de pijama e tem um spray aromático na mão e despeja-o em cima de Inês pensando que é um ladrão. Rita fica surpreendida ao perceber que é a sua filha e não um ladrão. Rita pergunta-lhe de onde é que ela vem a essa hora e Inês mente-lhe ao dizer que foi pôr o lixo. Rita refere que há portas na casa de turismo e depressa percebe que Inês está a mentir. Inês acaba por confessar que esteve numa festa e Rita refere que não gosta que ela ande em festas, muito menos quando chega depois da meia-noite. Inês refere que Rita nunca iria deixá-la chegar a casa tão tarde, mas pede-lhe desculpa pelo que fez e promete-lhe que não voltará a fazer. Rita coloca Inês de castigo por lhe ter mentido e fica desiludida por Inês não ter falado com ela e pedir autorização para ir à festa. Passado uns dias, Inês está a pentear-se e vai dando elogios a Rita. Ela começa a desconfiar que Inês quer pedir-lhe algo e diz-lhe que ainda não se esqueceu da entrada furtiva de Inês pela janela. Inês pede a Rita que a deixe ir a uma festa pois os colegas da escola vão todos. Rita diz-lhe que nem pensar pois não merece ir depois do que fez. Rita acaba por pensar melhor e diz-lhe que ela pode ir à festa desde que esteja em casa à meia-noite. Inês fica chateada porque quer ficar mais tempo na festa. Alzira aprecia as filhas de Nazaré e de Carlos. Ela acha que são parecidas com Nazaré. Carlos não gosta da "piada" e Alzira refere que não é uma piada e que têm que arranjar bons padrinhos para ajudar, já que eles são muito esquecidos com as bebés. Nazaré e Carlos discutem e tentam mandar as culpas para cima um do outro. Alzira pergunta-lhes se já escolheram os padrinhos e eles começam novamente a discutir porque Nazaré quer escolher a sua tia Gertrudes que já tem 82 anos e Carlos não concorda porque acha que os padrinhos são para tomar conta das crianças se acontecer alguma coisa aos pais e Carlos acha que há uma grande probabilidade da tia Gertrudes não durar muito mais anos. Na casa de turismo, Inês continua chateada. Clara cumprimenta-a e pergunta-lhe porque é que ela está com uma cara triste. Inês desabafa com Clara e diz-lhe que tem uma festa que começa às 23 horas, mas Rita quer que ela esteja em casa à meia-noite. Clara sabe que Inês entrou pela janela desde que foi à última festa. Clara tenta animar Inês e diz-lhe que mais um ano ou dois e Rita já vai deixá-la chegar mais tarde a casa. Inês fica preocupada porque sente que não tem vida social. Na escola primária, Patrícia tenta incentivar os seus alunos a perceber o peso da responsabilidade num trabalho. Para isso, Luís explica aos alunos o que faz na sua nova profissão de estafeta. Patrícia refere que podem fazer perguntas se tiverem alguma dúvida ou curiosidade. Luís começa por explicar que ser estafeta até é muito interessante pois na verdade consegue estar em contacto com muita gente. Os alunos começam a questionar Luís e perguntam-lhe se ele já não usa batina e se já não acredita em Deus. Patrícia interrompe as questões dos alunos e refere que Luís foi convidado para falar da sua nova profissão de estafeta e que já não é padre. Luís diz a Patrícia que é bom esclarecer todas as dúvidas. Inês e Tânia preparam-se para ir à festa e estão a escolher os brincos que vão levar. Entretanto, entra Rita e comenta que os brincos de Tânia são giros. Inês aproveita a oportunidade para dizer a Rita que Tânia tem autorização para chegar a casa às duas da manhã, na esperança que a sua mãe mude de ideias e também a deixe chegar mais tarde. Patrícia pergunta a Luís se na função de estafeta a organização e a pontualidade são fatores essenciais. Luís explica que esses fatores são importantes em todos os trabalhos e que entregar uma encomenda errada ou chegar ao local da entrega fora de horas pode desorganizar a vida das pessoas.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
