Na sociedade recreativa, Luís Carlos e Tozé conversam ao balcão enquanto vão olhando para uma mesa onde estão sentados Mata e Zé Carlos. São ambos polícias à paisana, mas de idades diferentes. Zé Carlos é um rookie e é a sua primeira missão e quer aprender tudo o que o Mata tem para lhe ensinar. Já Mata é um polícia com cerca de 50 anos e que leva as investigações demasiado a sério, sendo muitas vezes patético. Luís, Carlos e Tozé comentam que nunca os tinham visto pela aldeia de Beirais. Mata e Zé Carlos conversam sobre situações que já aconteceram na profissão. Mata não quer acreditar que Zé Carlos só teve uma tarde de formação e conta-lhe que uma vez trabalhou com um asmático e que ele para apanhar o ladrão teve de parar duas vezes na farmácia. Zé Carlos diz-lhe que asma não tem, mas que tem sinusite aguda recorrente e que até marca sempre férias para os dias em que tem as crises de espirros. Tozé e Carlos falam sobre a banda e Tozé refere que a banda foi convidada para tocar em França. Mata ouve a conversa e Zé Carlos pergunta-lhe se acha que pode estar relacionado com o tráfico. Mata diz-lhe que devem desconfiar sempre de todas as situações. Na barbearia, Tozé faz a barba a Zé Carlos. Mata anda a fazer algumas questões aos beiralenses, mas não revela que ele e Zé Carlos são polícias à paisana. Tozé começa a desconfiar do que eles estão a fazer em Beirais. Mata pergunta a Tozé onde é que se come bem e se há traficantes de material roubado na aldeia. Moisés e Joaquim começam a ficar preocupados pois já perceberam que Mata e Zé Carlos estão à procura de alguma coisa. Os cangalheiros têm receio que o negócio de contrabando seja descoberto. Nas ruas de Beirais, Júlio está reunido com a Banda Filarmónica. Ele dá os parabéns à banda por terem sido convidados para tocar em França. Entretanto, chega Vítor e pergunta a Júlio o que se passa para ele estar a falar com a banda e relembra-lhe que o maestro da banda é Vítor e não Júlio. Júlio refere que quem vai a França é ele e não Vítor, o que deixa Vítor muito enervado acabando por pedir à banda para destroçar. Na agência funerária, Moisés e Joaquim trocam palavras sobre Zé Carlos e Mata. Moisés acha que a melhor opção é fugir antes que sejam apanhados e Joaquim acha precisamente o contrário, que devem enfrentar a situação. De repente, Mata e Zé Carlos entram na funerária. Joaquim acaba por desmaiar e Mata e Zé Carlos olham admirados para Moisés. Quando Joaquim volta a si, ele diz a Mata e a Zé Carlos que o desmaio foi da fraqueza pois está só com um almoço desde a hora de almoço. Moisés explica-lhes que Joaquim por norma almoça mais do que uma vez. Moisés pergunta se eles por acaso são nutricionistas e eles mentem ao referir que trabalham numa empresa de inquéritos. Zé Carlos pergunta aos cangalheiros se eles já ouviram falar de traficantes de material roubado em Beirais e Joaquim desmaia novamente. Na rádio, Carlos entrevista Vítor sobre a banda filarmónica e Júlio está sentado ao lado de Vítor. Júlio não gosta que seja Vítor o entrevistado e mete-se na conversa. Mais uma vez, Júlio e Vítor acabam por discutir. Carlos refere que o mais importante é que a banda vai representar Beirais no estrangeiro e que isso não pode ser um motivo de discórdia. Vítor e Júlio acabam por fazer as pazes. Na sociedade recreativa, Mata diz aos cangalheiros que acha que não lhe contaram tudo o que sabiam sobre o material roubado na aldeia. Joaquim começa a perder a paciência com tantas perguntas de Mata e começa a ameaçá-lo. No meio disto, Moisés consegue ver a parte interior do casaco de Mata e apercebe-se que ele é polícia e começa a ficar muito nervoso. Joaquim, que pensa que Mata trabalha numa empresa de inquéritos, continua a discutir com ele e Moisés tenta apaziguar as coisas. Mata põe em cima da mesa um crachá da polícia e Joaquim começa a rir de tão nervoso que está ao ver o crachá e desmaia mais uma vez. Quando Joaquim acorda, pergunta a Moisés pelos polícias e Joaquim diz-lhe que foram-se embo
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.