Na casa de turismo, há um incêndio na cozinha. Clara está desesperada a tentar falar com os bombeiros, mas está sem rede e pede a Susana para ser ela a ligar. Rita e Maria das Dores vêm a correr da cozinha e ambas tossem pois o fogo está a aumentar. Nas ruas da aldeia, Clara caminha desesperada, sem ver ninguém e olha para o telemóvel. Quando ela olha para o lado vê um carro, mas já não tem tempo para se desviar e é atropelada. Hortense e Luís ouvem o som do embate e correm para ajudar Clara. Já no consultório de Nuno, ele examina Clara. Ela já está consciente e a primeira coisa que pergunta a Nuno é se o incêndio já foi apagado e em que estado ficou a cozinha. Depois do incêndio, Inês que se encontra no quarto de Rita, pergunta-lhe se ela está bem visto que inalou muito fumo. Inês refere que a cozinha ardeu quase toda, mas Rita descansa Inês e diz-lhe que está bem. Rita pergunta a Inês como está Clara e Inês diz que ela está bem e que foi só um susto. Rita refere que tem que ir visitá-la. Rita já está no consultório ao pé de Clara, que está a dormir. Rita não sabe como foi ali parar e esfrega os olhos e volta a abri-los. Rita fala sozinha e diz alto que jurava que estava no seu quarto. Rita acha que está a ficar louca e tenta acalmar-se. De volta ao quarto de Rita, Inês tem um copo de água na mão que Rita tinha pedido, mas estranha a sua ausência repentina. No consultório, Rita continua a falar alto e refere que não se quer transformar numa maluca a vaguear por Beirais em camisa de noite e deseja regressar ao seu quarto. De repente, Rita já está no seu quarto sentada em cima de um móvel. Ela está assustada com o que está a acontecer e Inês entra novamente com um copo de água na mão e pergunta-lhe o que ela está a fazer em cima do móvel. Rita continua assustada e pede outro copo com água a Inês, mas desta vez com açúcar. Inês estranha o comportamento de Rita. Clara também está estranha. Ela ouve os pensamentos de todas as pessoas, incluindo o de Diogo que a vai visitar. Clara está baralhada com a situação. Na casa de Olga, Susana conversa com Olga. Elas falam sobre o incêndio e no estado em que ficou a cozinha. Como sempre, Olga começa a criticar as sócias dizendo que deviam ter mais cuidado pois nunca se deve deixar o gás sempre ligado. Susana pede-lhe para Olga parar de a criticar pois teve um dia muito difícil e refere que já basta Clara e Rita não estarem muito bem. De repente, Olga muda de postura e fica meiga, compreensiva e abraça Susana e dá-lhe mimos. Susana estranha o comportamento de Olga. Rita, Clara e Susana conversam na casa de turismo. Clara continua a ter o poder de ouvir o pensamento de todos e Rita consegue teletransportar-se para outros lados sempre que desejar. Mais uma vez, Rita tem esse desejo e ela desaparece deixando Clara e Susana sem saber o que pensar. Rita aparece de repente no gabinete do Padre Justino, que reza ajoelhado. Ele fica atarantado quando a vê pois não percebe como é que ela foi ali parar. Rita troca umas palavras com Padre Justino e desaparece novamente. Desta vez aparece, na casa de turismo com um balde de criança, com areia. Rita conta que trouxe areia da Costa da Caparica, mas primeiro ainda passou no gabinete do padre. Susana chega à conclusão que também tem poderes e que no caso dela consegue convencer as pessoas a fazer tudo o que ela quiser. Rita tem o poder de teletransportar-se para todo o lado e acaba por ir a Itália comprar um almoço italiano para Carlos e Nazaré, que querem jantar na casa de turismo. Susana e Clara ficam espantadas como é que ela conseguiu ir a Itália. Na casa de Olga, Susana testa mais uma vez os seus poderes. Ela tenta convencer Olga a não ir à igreja e assim aproveita a ocasião para almoçar com ela na sociedade recreativa. Olga, sem hesitar, acaba por aceitar o convite de Susana. Já na sociedade, Olga mostra-se muito simpática e acessível e elogia muito Susana.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.