Na escola primária, Patrícia dedica uns dias à semana da matemática. Alguns alunos mostram-se desagradados com a ideia, ao contrário de Patrícia que está motivada. Patrícia quer mostrar aos seus alunos que a matemática é muito mais que o dinheiro que todos ganham e gastam. É esse o desafio de Patrícia para os seus alunos: descobrir que a matemática está presente em muitas coisas no dia-a-dia. Na casa de turismo, Rita chega à conclusão que tudo o que acontece está ligado ao número sete. Susana diz-lhe que há muitos sites sobre numerologia. Rita pergunta-lhe o que é isso e Susana explica-lhe que tem a ver com a matemática, mas numa linha mais esotérica, como se o universo fosse uma gigantesca rede matemática de números e respetivas vibrações. Rita não acredita muito no que diz Susana, mas ela insiste lendo no computador que a numerologia é uma ciência antiga e que já Pitágoras defendia. Susana pergunta-lhe se quer saber o significado do número sete, mas Rita diz que não tem tempo para estudar números e acaba por sair apressada. Tozé apara a barba a Carlos e Pedro assiste e vai tirando notas num caderno. Tozé refere que não tem matemática há mais de 20 anos e Carlos salienta que isso não quer dizer que ele não aplique todos os dias a matemática na barbearia. Tozé diz que talvez a aplique a fazer trocos ou a fechar a caixa ao fim do dia. Carlos explica que ele também usa a matemática a cortar os pelos pois sabe quantos dedos corta de cabelo e qual o ângulo que faz. Carlos continua a explicação e refere que Tozé calcula as probabilidades de o corte ficar bem e isso é a matemática pura. Carlos diz a Pedro que Tozé é um ás da geometria e Pedro aponta tudo no caderno. Rita conduz em direção à cidade e vê a placa de Beirais e olha pensativa. Ela começa a soletrar a palavra "Beirais" e chega à conclusão que a palavra tem sete letras. Rita continua o seu trajeto e aparece Júlio que a manda parar. Júlio refere que Rita estava a 70Km/hora e que o limite máximo é 50. Júlio refere que vai ter que multar com 70 euros. Rita fica desesperada com tantos números "sete" e pede-lhe que a multa seja "80 euros". Júlio refere que já passou a multa de 70 euros e que agora já não pode mudar o valor. Rita entrega-lhe na mesma 80 euros e vai-se embora. Júlio fica sem perceber o que se passa. Na Junta de Freguesia está Nazaré. Carlos aparece com Pedro e explica-lhe que Pedro está a fazer um trabalho sobre a aplicação da matemática no dia-a-dia. Nazaré refere que ele veio ao sítio certo pois tudo ali é matemática. Nazaré diz que todos os habitantes da aldeia estão no computador e cada um deles corresponde a um número. Carlos continua a explicação e diz que há também o orçamento da Junta que determina quanto dinheiro vai ser aplicado em cada área. De repente, Nazaré começa a sentir contrações e chegam à conclusão que as bebés vão nascer. Pedro vai até ao posto da GNR para fazer algumas perguntas a Júlio e pergunta-lhe se os guardas usam a matemática. Júlio responde que sim e dá-lhe exemplos: medição da velocidade, multa aplicada, dinheiro recebido. Na sociedade recreativa o assunto é o mesmo: a matemática. Luís mostra a Pedro que tudo funciona com matemática e que utiliza um programa no computador para contar o stock de produtos que tem no armazém. Entretanto, Hortense também explica a Pedro que há várias curiosidades dos números e refere que o número sete é muito curioso: há sete cores no arco-íris, as ondas contam-se de sete em sete, o ciclo lunar é de sete dias, há sete notas musicais e sete dias da semana. Hortense acrescenta que para muitas pessoas que estudam os números, o número sete é um número especial e levanta alguma curiosidade. Rita, que assiste à conversa, acaba por explodir e diz que se vai embora. Todos ficam sem perceber o que se passa. Já na casa de turismo, Rita desabafa com Susana e diz-lhe que está farta do número sete pois todos os sítios que vai depara-se com esse número. Susana pede-lhe para ver a página de internet sobre numerologia.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.