Rita e Susana estão a decorar a casa de turismo com enfeites de Natal. Clara não está nada animada com o Natal e começa a resmungar. Susana diz-lhe que não a está a conhecer e pergunta-lhe o que se passa. Clara diz-lhe que o Natal é um dia como os outros e Susana responde-lhe que não a julgava tão insensível pois é uma altura de graças e milagres e também a altura do Pai Natal. Clara continua com a sua postura e refere que Susana e Rita são infantis por ficarem contentes com o Pai Natal. Rita diz-lhe para não ser rabugenta e pede-lhe uma ajuda. Entretanto aparece Nicolau, um homem de 70 anos com uma barriga grande e uma enorme barba branca. Está vestido com uma camisola vermelha, calças verdes e botas. Nicolau pergunta a Clara se ainda tem quartos e Clara diz que sim e pergunta-lhe se vai ficar muitos dias. Nicolau responde-lhe que vai ficar só até ao fim do dia e que vai passar a noite a trabalhar. Ele explica-lhe que é o dia mais exigente da fábrica, mas que até lá a sua mulher recomendou-lhe descansar num local calmo e ele lembrou-se de Beirais. No gabinete do padre está Olga e Joaquim. Ele pergunta-lhe se este ano ela o deixa ser um rei mago e refere que se for preciso até pinta a cara com graxa. Olga responde-lhe que vai ser um pastor como sempre e Joaquim diz-lhe que nunca fala e que fica sempre de costas. Olga diz-lhe que se lembra como ele era no liceu e que ficava sempre uma pilha de nervos a transpirar por todo o lado e que nas suas produções não dá falas a amadores. Joaquim pede-lhe um papel com mais destaque e Olga diz-lhe que pode fazer de burro. Entretanto aparece Padre Justino e Olga refere que está a selecionar pessoas para o presépio de logo à noite. Padre Justino não gosta do que ouve pois queria ser ele a organizar o presépio. Padre Justino dá a sugestão de Joaquim interpretar o papel de anjo Gabriel. Na sociedade recreativa Pedro está sentado numa mesa a tomar o pequeno-almoço. Entretanto entra Nicolau e pergunta a Pedro se ele se tem portado bem e diz-lhe que é importante um rapaz portar-se bem principalmente no Natal. Nicolau pede-lhe para ele se portar bem e ajudar a sua mãe Marina. Fernando aparece no minimercado à procura de chocolates pois vai ter convidados especiais neste Natal. Ele refere a Alzira que a sua prima Bela e o marido estão a trabalhar e pediram-lhe para cuidar dos miúdos deles. Alzira refere que eles deviam estar mesmo desesperados para o escolherem para tomar conta dos filhos e que ele não tem experiência nenhuma com crianças. Fernando argumenta que o problema das pessoas é tratarem as crianças como bebés e que tem que se lidar com elas como se lida com os adultos. Diogo e Carlos resolvem substituir a árvore de Natal para a sociedade recreativa e vão à procura de um pinheiro. Cada um tem um machado e uma pá e Diogo reclama que já andaram muito e ainda não arranjaram um pinheiro decente. Carlos diz-lhe que tem que ser um pinheiro perfeito e pergunta-lhe porque é que tem andado tão rabugento. Diogo responde que o Natal devia ser uma altura para estar com a família e que a Clara é a sua família em Beirais. Ele desabafa e diz que achava que ia construir uma família e que caiu tudo por terra e que está sozinho. Carlos apoia o amigo e diz-lhe que enquanto ele estiver em Beirais isso nunca vai acontecer pois vai estar sempre ao seu lado. Na casa de Fernando, os seus sobrinhos fazem-lhe a vida negra: sujam-lhe a sala, destroem documentos e até ratoeiras poem em casa. Clara desabafa com Rita e diz-lhe que tem andado a fingir que nada aconteceu, mas a verdade é que morre de saudades de Diogo, mas depois quando estão juntos só lhe apetece matá-lo. Rita refere que o amor é assim e que não pode deixar que isso estrague o Natal. Clara diz também que tinha combinado passar o Natal com os seus pais e com o seu irmão mas eles não conseguem passar o Natal com ela. Rita diz-lhe que Clara não está sozinha e que a tem a ela. Rita dá um beijo na testa de Clara e sai.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Especial Natal Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
