Padre Justino está a fazer obras na igreja e Olga entra e começa a criticá-lo pois está quase na hora do terço. Padre Justino responde-lhe que ela pode rezar mais tarde nos bancos novos que são acolchoados, o que é muito melhor para os joelhos de todos. Olga responde-lhe que os seus joelhos nunca se queixaram da madeira dura e ele diz-lhe que os joelhos de Olga são masoquistas. A conversa entre os dois começa a azedar pois Olga não concorda com as obras e padre Justino acha que ela não se deve meter no assunto. Marina procura Patrícia na escola primária e desabafa com ela. Ela está preocupada com Pedro porque ele disse que um colega de turma chamou-lhe "filho do padre". Marina tem noção que há crianças que conseguem ser cruéis quando querem e que Pedro até costuma lidar bem com isso, mas desta vez tem receio que ele esteja a sofrer e não diga nada a ninguém. O mesmo tema de conversa surge entre Luís e Padre Justino. Luís desabafa e diz que não quer que Pedro sofra por sua causa. Patrícia fala com Pedro e diz-lhe que a sua mãe contou que ele anda triste. Pedro refere que é impressão dela, mas Patrícia reforça a ideia de que se alguém estiver a perturbá-lo ou se alguém lhe fizer mal, ele pode falar com ela. Enquanto conversa com Pedro, ela repara que recebeu um email de André e refere que vai ter que sair. Desta vez é Patrícia quem procura Marina. Ela vem atordoada e conta-lhe que recebeu um email de André a dizer que não consegue viver sem ela e que encontrou uma casa ideal para eles, e quer que Patrícia se mude ainda este mês para a Noruega. Na rádio, Carlos anuncia que tem uma surpresa muito especial. Um poema de um alegado beiralense chamado Valeriano Bugalho que vivia na aldeia de Beirais no ano de 1916. Segundo consta, ele escrevia poesia e um dos seus poemas foi encontrado recentemente na igreja, que dizia o seguinte: "No ano que fecha em três, um homem de rosto manso... prometerá para Beirais, paz sossego e descanso. Pregará uma outra fé, um outro caminho moderno. Mas o que fará por nós, é levar-nos para o inferno. Da igreja, fará fortaleza. Mas aos fiéis roubará o tino, se não souberem quem ele é. Clamem alto pelo Justino". Todos ficam incrédulos com as palavras que Carlos divulgou. Susana comenta com Diogo que o Valeriano Bugalho era o seu bisavô e que escrevia poesia, mas não quer acreditar que ele escrevia coisas desse género. Clara diz-lhe que os poetas têm os seus delírios, mas Susana refere que esse delírio falava do padre Justino como se ele fosse o diabo em pessoa. Na sociedade recreativa, padre Justino refere que não está na aldeia para fazer mal a ninguém e que está lá para ajudar. Todos tentam perceber como é que foi parar à igreja. Nuno descobre um dicionário de rimas debaixo do sofá da casa de Olga. Ele pergunta-lhe porque motivo ela decidiu dedicar-se à poesia. Nuno fica desconfiado e confronta Olga com a ideia do seu avô Valeriano. Olga diz-lhe que não há nada para explicar e que comprou em tempos um dicionário de rimas porque queria experimentar uns versos. Nuno acusa-a de ter sido ela a escrever o poema que apareceu na igreja. Olga insiste que não tem nada a ver com a história da igreja e Susana defende a mãe. Nuno fica chateado e vai-se embora e Susana fica desfeita. Nuno resolve contar a Diogo que vai levar o papel do poema para ser analisado pois quer descobrir se o papel é realemnte antigo ou não. Diogo apoia-o. Na sala de aula Patrícia lança um tema sobre a emigração. Pedro pergunta-lhe se ela está a pensar emigrar e ela diz que há essa possibilidade. Pedro pergunta-lhe se ela não gosta de ser professora e ela refere que adora, mas que por amor às vezes também se emigra. Nuno aparece na casa de Olga e diz-lhe que quer falar com ela. Ele revela que infelizmente as suas suspeitas confirmaram-se porque o papel do poema foi envelhecido com chá e esse facto foi confirmado por um especialista. Olga disfarça o desconforto e Susana olha-a incrédula.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.