Marina elogia Diogo e diz-lhe que é bom ter um presidente da Junta compreensivo e tão diferente de Agostinho. Diogo fica agradado e diz-lhe que está a tentar mudar as coisas em Beirais, mas que ainda vai demorar algum tempo para isso acontecer. Marina confessa a Diogo que gostava de lhe pedir umas coisas para a sociedade recreativa e também para a rua da sua casa, como por exemplo, uma lomba para que os carros abrandem. Diogo pede a atenção de todos na sociedade recreativa e pergunta quem é que gostava de lhe fazer um pedido enquanto presidente da Junta. Agostinho refere que precisa de verbas para a sua agropecuária e critica-o dizendo que acha indecente não dar mais apoio aos agricultores locais. Diogo fica espantado porque todos têm um pedido a fazer.
Carlos informa na rádio que a casa de turismo não vai servir almoços pois está em serviço de manutenção e o atendimento retomará a normalidade rapidamente com um ensopado de cabrito. Entretanto entra Diogo e desabafa que desde que foi eleito toda a gente quer cobrar-lhe alguma coisa. Carlos descansa-o dizendo que o começo é sempre assim e que as pessoas ainda não estão habituadas a que seja ele o presidente. Carlos mostra-lhe uma data de multas que recebeu e pede a Diogo que as retire já que ele é o presidente. Diogo não acha piada a ideia e refere que a maioria das multas nem foram passadas em Beirais e que não há nada a fazer. Carlos continua a insistir no assunto, mas Diogo não vai na conversa. João chega a Beirais com a sua nova namorada, a Cátia. Ela diz-lhe que Beirais é mais no fim do mundo do que pensava. João responde-lhe que não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto mudou. Na casa de turismo, Rita, Susana e Inês pintam as cadeiras da sala de estar quando de repente entram João e Cátia. Rita fica surpreendida com a presença de João e pergunta-lhe o que ele está a fazer em Beirais. João responde que as sócias são as únicas que alugam quartos em Beirais e por isso não tem mais nenhum sítio para ficar. Ele informa-a que está a acabar de escrever o seu novo livro e Cátia diz a João que ele tem uma ex-família complicada. Rita fica chateada com a insinuação de Cátia e acusa João de não contribuir financeiramente para ajudar a sua filha Inês. João diz-lhe que isso vai mudar e aproveita a oportunidade para apresentar a sua nova namorada a Inês. Ela aceita jantar com eles. Já no quarto, João mente a Cátia e diz-lhe que Rita nunca lhe deu a devida atenção e por isso a traiu com Patrícia. João continua a mentir-lhe e diz que foi ele quem escrever o livro praticamente todo e que Patrícia o acusou de plágio, quando foi precisamente o contrário. Cátia acredita na história de João. Rita conversa com Susana sobre a chegada de João e sente-se incomodada com a sua presença. Rita veste-se bem para aparecer à frente de João e Susana elogia a amiga dizendo que ela é uma mulher linda, elegante e inteligente e que não se pode deixar ir abaixo. Cátia procura Patrícia na escola primária e apresenta-se como namorada de João. Ela ameaça Patrícia para ficar longe dele e Patrícia mostra-se indiferente e diz-lhe que não fala há meses com João e que não quer saber dele para nada. A conversa começa a azedar entre as duas e Patrícia ameaça-a dizendo que se Cátia não for embora vai ter que chamar a Guarda. Na junta de Freguesia, Diogo sente-se desmotivado com o cargo de presidente e desabafa com Clara. Ela relembra-lhe que Diogo candidatou-se ao cargo para evitar a construção da barragem e ajudar a fazer o que ele achar mais correcto. Diogo explica-lhe que toda a gente o bombardeia com pedidos ridículos e que ele não foi eleito para fazer favores nem jeitos, mas para tratar de assuntos de fundo. Clara explica-lhe que todos o vêem como um amigo e que foram muitos anos de Agostinho sem fazer nada e que é normal que eles pensem que vão conseguir resolver todos os problemas.
Carlos entrevista João na rádio sobre o seu regresso a Beirais.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.