Durante séculos acreditámos que a doença tinha geração espontânea. As epidemias sucediam-se. A peste negra dizima o mundo. Hipócrates, sempre suspeitou da relação entre doença e meio ambiente, o foco do médico Ribeiro Sanches na reconstrução de Lisboa. O século XIX é o século de todas as epidemias e obriga a reorganizações constantes da saúde publica em Portugal. Hoje, a pobreza continua a esgotar sistemas imunitários, as alterações climáticas não dão tréguas, competimos por recursos, e sempre que nos infetamos usamos a criatividade para ganhar a luta ancestral entre o mundo visível e o invisível.