O parto em casa ainda vive no nosso imaginário com os contextos de outrora: mulheres amigas que ajudavam outras mulheres a parir em casa, com boa vontade mas sem conhecimento técnico para o fazerem. Fora do ambiente hospitalar, há quem critique e condene e até o sistema parece dificultar a aceitação desta decisão consciente e ponderada. A opção existe e no entanto o estigma sobre quem a escolhe mantém-se: ?são pessoas imprudentes, egoístas, irresponsáveis e hippies?. #SOQNÃO
MAIS INFOA série de entrevistas #SÓQNÃO, da autoria de Joana Martins, está de volta com novas histórias. Antes que o ano se acabe, vamos ainda a tempo de repensar a forma como interagimos e integramos os que fogem à ideia do que é "normal" ou "comum".
Na terceira temporada ampliamos a família do #SÓQNÃO. Debatemos a identidade de género e abrimos espaço para a bissexualidade. Aprendemos sobre o capacitismo e a saúde mental e falamos sem medo do parto domiciliar. Refletimos sobre o que é o positivismo corporal e as consequências da violência doméstica. Chamamos também a atenção para as comunidades de imigrantes e o racismo a que estão expostas e para a resposta da religião em momentos de crise.