A vida na Terra nunca esteve tão ameaçada como agora. A crise climática tem-se agravado a um ritmo mais acelerado do que o previsto.
Jovens de todo o mundo uniram-se para ser o megafone da comunidade científica: exigem uma ação global conjunta que garanta o futuro das próximas gerações.
Hoje 7,7 mil milhões de pessoas habitam o planeta, em 2050 seremos quase 10 mil milhões. Como é que vamos alimentar uma população crescente? Teremos mesmo de aumentar a produção agrícola quando hoje 1/3 dos alimentos vão parar ao lixo? Os hábitos de consumo geram tanto desperdício que terão de ser radicalmente alterados.
As emissões de gases com efeito de estufa não dão sinais de abrandamento, para dar resposta às necessidades dos transportes, indústria e da agropecuária. O degelo dos polos Ártico e Antártico agrava-se. A geografia de regiões inteiras está a mudar. E as florestas continuam a ser dizimadas para aumentar a produção de gado e de culturas como a soja. As consequências podem ser irreversíveis. Está em curso uma extinção de milhões de espécies de animais e de plantas que afetará todos.
O que podemos fazer para alterar este cenário? Mais de metade dos portugueses diz estar disposto a reduzir o consumo de carne e pagar mais por produtos de origem sustentável, segundo dados do "Segundo Grande Inquérito sobre Sustentabilidade" em Portugal, agora divulgado. Mas há muitas outras formas de reduzirmos a pegada ecológica no dia-a-dia.
Com moderação da jornalista da RTP Ana Lourenço, no Fronteiras XXI debatemos as soluções que as pessoas, as empresas e as organizações podem implementar para garantir a sustentabilidade de tudo e todos os que vivem e convivem no planeta Terra. Não perca esta emissão, com a participação especial do realizador e ativista ambiental brasileiro, Fernando Meirelles, a socióloga Luísa Schmidt, o engenheiro do ambiente Tiago Domingos e a economista Filipa Saldanha.
MAIS INFOO que podemos fazer pelo Planeta?
Programa mensal, com emissão prevista nas primeiras 4ªs feiras de cada mês, produzido no Teatro Thalia em Lisboa, e em cooperação com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.