Marta Pereira da Costa revelou muito cedo a sua aptidão para a música, começando em pequenina a ter aulas de piano. Fez o Instituto Superior Técnico, em Engenharia Civil, como o seu pai, chegando a trabalhar num Gabinete de Desenho de Pontes e no LNEC. Mas o som da guitarra portuguesa já se tinha insinuado nos seus interesses maiores. Procurou os melhores mestres para ter aulas e, a um dado momento, põe a engenharia de parte e entrega-se, em exclusividade, à difícil profissão de guitarrista, a segunda mulher a fazê-lo, depois de Luísa Amaro, companheira de Carlos Paredes. Muito bonita, com uma figura aparentemente frágil, confessa-se quase obsessiva no estudo do instrumento e no melhor modo de lhe dar voz. Hoje é reconhecida, nacional e internacionalmente, como concertista não só do repertório clássico de fado e de outros géneros musicais, como ainda de obras originais de sua composição.
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